Foto usada na contagem de pessoas no ato pró-anistia em Brasília (Foto: Reprodução/Monitor do Debate Político no Meio Digital & More in Common)

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Bolsonaro reúne 4 mil pessoas em ato por anistia em Brasília nesta quarta-feira - Bolsonaro reúne 4 mil pessoas em ato por anistia em Brasília nesta quarta-feira

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Milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) se reuniram em Brasília nesta quarta-feira, 7, para manifestar apoio à anistia dos envolvidos nos ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente, que participou do ato após receber alta médica, discursou em um trio elétrico e desafiou o Supremo Tribunal Federal (STF).

A manifestação, que ocorreu próximo à Catedral Metropolitana, contou com a presença de cerca de 4 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap e a ONG More in Common. A contagem foi realizada com o uso de imagens aéreas analisadas por inteligência artificial. Em comparação, um ato anterior em abril reuniu 44,9 mil manifestantes na Avenida Paulista.

Bolsonaro afirmou que a anistia é um ato político exclusivo do Parlamento e que, se aprovada, não deve ser contestada por outros Poderes. “Se o Parlamento votou, ninguém tem que se meter em nada”, declarou. O ex-presidente também comemorou a adesão do público, ressaltando que a manifestação em uma quarta-feira foi uma surpresa.

Críticas ao Judiciário

Durante o ato, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e outros políticos criticaram a atuação do Judiciário. Michelle citou decisões de ministros do STF, como Gilmar Mendes, para justificar a anistia. O pastor Silas Malafaia também se manifestou, afirmando que a anistia é uma prerrogativa do Legislativo e que o STF não deve interferir.

Os discursos durante a caminhada dos manifestantes, que se deslocaram da Torre de TV até o Congresso Nacional, abordaram a “ditadura do Judiciário” e a necessidade de respeito ao Parlamento. O deputado Delegado Caveira (PL-PA) e outros parlamentares incitaram o público contra a liderança da Câmara dos Deputados.

Bolsonaro, que enfrenta inelegibilidade devido a condenações no Tribunal Superior Eleitoral, reafirmou sua posição em favor da anistia, enquanto os apoiadores clamavam por justiça para os condenados.

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