Política

Cortes no NOAA comprometem monitoramento de algas tóxicas nos Grandes Lagos

Cortes na NOAA sob a administração Trump ameaçam a proteção dos Grandes Lagos, levantando preocupações sobre a segurança da água.

Foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)

Foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)

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JD Vance, ex-senador de Ohio e agora vice-presidente, enfrenta críticas após a administração Trump implementar cortes significativos no orçamento da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA). Esses cortes afetam diretamente a pesquisa sobre blooms algais e a segurança da água nos Grandes Lagos.

Vance, que anteriormente defendia a proteção dos lagos, apoiando financiamento para combater espécies invasoras e poluição, agora vê a capacidade de monitoramento comprometida. Com a chegada do verão, cientistas alertam que a falta de recursos pode resultar em um aumento de blooms algais tóxicos, que representam riscos à saúde pública.

A NOAA, responsável pela pesquisa ambiental, perdeu cerca de 35% de sua equipe no laboratório de pesquisa dos Grandes Lagos desde fevereiro. A escassez de pessoal e a limitação de recursos dificultam a coleta de dados essenciais para monitorar a qualidade da água. Gregory Dick, diretor do instituto cooperativo da NOAA na Universidade de Michigan, destacou que a situação impacta severamente as comunidades costeiras.

Cleveland e Toledo já expressaram preocupação com a situação. Líderes de água municipal enfatizaram a importância do laboratório da NOAA para a gestão da água potável. Em 2014, uma crise em Toledo levou a um alerta para que meio milhão de pessoas não consumissem água devido a blooms algais. A continuidade do monitoramento é crucial para evitar a repetição desse cenário.

Os cortes orçamentários propostos pelo governo incluem uma redução de 74% no financiamento do escritório de pesquisa da NOAA. Vance não comentou sobre como essas mudanças impactam a pesquisa nos Grandes Lagos. A falta de resposta da Casa Branca e do escritório de Vance levanta preocupações sobre o futuro da proteção ambiental na região.

A situação é alarmante, pois a NOAA é legalmente obrigada a monitorar os blooms algais. A ausência de dados pode prejudicar não apenas os fornecedores de água, mas também a Guarda Costeira, empresas pesqueiras e comunidades ribeirinhas. A pressão por informações em tempo real é vital para a navegação e segurança na região dos Grandes Lagos.

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