09 de mai 2025
Moradores de Jacarepaguá buscam soluções para o barulho do aeroporto local
Moradores do Aeroporto de Jacarepaguá buscam soluções para o barulho constante das aeronaves em reunião com autoridades e órgãos reguladores.
Azul começa a oferecer voos internacionais a partir do Aeroporto de Jacarepaguá (Foto: Foto de divulgação/Luis Alberto Neves)
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Moradores da região do Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, enfrentam problemas com o barulho das aeronaves há anos. Em uma reunião realizada na sexta-feira (9), autoridades, representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) discutiram medidas para mitigar o ruído.
O encontro, que contou com a presença de associações de moradores e deputados, ocorreu nas instalações do aeroporto. Os moradores de bairros como Gardênia Azul e Barra da Tijuca relataram que o barulho constante das aeronaves tem afetado sua qualidade de vida. O vereador Carlo Caiado, que acompanha a questão há mais de uma década, destacou que, apesar de avanços anteriores, as regras de altitude para as aeronaves não estão sendo cumpridas.
O deputado federal Hugo Leal enfatizou a necessidade de fiscalização mais rigorosa e revisão das rotas de voo. Ele afirmou que é urgente encontrar soluções que equilibrem a operação do aeroporto com a qualidade de vida dos moradores. Desde 2020, o aumento de voos offshore e a introdução de voos comerciais e internacionais intensificaram o tráfego aéreo na região.
Desafios e Propostas
Apesar das normas estabelecidas pela Anac e pelo Decea, que visam minimizar os impactos do ruído, moradores denunciam que as aeronaves frequentemente circulam abaixo das altitudes permitidas. O vereador Carlo Caiado mencionou a falta de um canal de reclamação eficaz e a ausência de fiscalização ativa.
O aeroporto, administrado pelo grupo Pax desde 2021, já teve acordos anteriores com a comunidade. Em 2012, foram definidas rotas preferenciais para evitar áreas densamente povoadas. Embora as reclamações tenham diminuído entre 2015 e 2019, não há um programa de monitoramento de ruídos ativo atualmente.
A reunião de sexta-feira é vista como um novo ponto de partida para o diálogo entre as autoridades e a população, com a expectativa de que medidas efetivas sejam implementadas para resolver o problema do barulho.
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