Trump promove acesso exclusivo à sua administração em meio a polêmicas financeiras

O ex-presidente Donald Trump e seus filhos, Eric e Donald Trump Jr., estão sob críticas por conflitos de interesse, especialmente em relação a novos empreendimentos no Oriente Médio e no setor de criptomoedas. Recentemente, eles têm promovido negócios que capitalizam o nome do pai, enquanto um novo clube privado em Washington, chamado Executive Branch, foi lançado para apoiadores.

Eric Trump e Donald Trump Jr. estão envolvidos em uma série de projetos, incluindo um hotel de luxo em Dubai e um novo campo de golfe no Catar. Os empreendimentos visam gerar lucros significativos, beneficiando diretamente a família Trump. O clube Executive Branch, que cobra até R$ 500 mil por membro, promete ser um espaço exclusivo para os apoiadores de Trump, substituindo o antigo saguão do Trump International Hotel.

A Casa Branca defende que não há conflitos de interesse, afirmando que os ativos de Trump estão em um fundo gerido por seus filhos. No entanto, grupos de vigilância ética expressam preocupações sobre a mistura de negócios e política. "Nunca vimos nada parecido em tal escala", afirmou Jordan Libowitz, porta-voz do grupo Citizens for Responsibility and Ethics in Washington.

Além disso, a família Trump está explorando novas oportunidades no setor financeiro, com a criação de criptomoedas. Um investimento de US$ 2 bilhões de uma empresa de Abu Dhabi em uma moeda digital da família é um exemplo das transações que levantam questões éticas. Enquanto isso, Donald Trump Jr. realiza uma turnê na Europa, promovendo a "Trump Business Vision 2025" e buscando novos negócios.

Os filhos de Trump estão em uma intensa competição para expandir os negócios familiares, com cada um tentando superar o outro em empreendimentos lucrativos. Essa dinâmica tem atraído a atenção de investidores e governos, refletindo a influência contínua da família Trump na política e nos negócios.