11 de mai 2025
Melinda French Gates destaca a importância da filantropia focada em mulheres e meninas
Melinda French Gates deixa a fundação que cofundou com Bill Gates para focar em sua nova organização e defender os direitos das mulheres.
Melinda French Gates (Foto: Instagram/Reprodução/@melindafrenchgates)
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Melinda French Gates, cofundadora da fundação que criou com Bill Gates, deixou a instituição para se dedicar à sua própria organização, a Pivotal Ventures. A decisão foi anunciada em um evento da ELLE Women of Impact, em Nova York, onde Melinda destacou seu desejo de responder ao retrocesso dos direitos das mulheres nos Estados Unidos.
A saída de Melinda da fundação ocorreu em um momento em que ela busca maior agilidade e autonomia em suas iniciativas filantrópicas. “Quero ser capaz de definir a agenda sozinha, sem precisar pedir a ninguém”, afirmou. A fundação, que agora se chama Bill & Melinda Gates Foundation, planeja encerrar suas atividades em 2045, conforme a intenção original do ex-casal de gastar seus recursos.
Melinda, que tem um histórico em ciência da computação e trabalhou na Microsoft, enfatizou a importância de abordar as necessidades específicas de saúde e direitos das mulheres. Ela criticou a forma como, por muito tempo, as iniciativas globais de saúde ignoraram as experiências femininas. “Os esforços globais de saúde e desenvolvimento trataram as mulheres e as meninas como secundárias”, disse.
Foco na Igualdade de Gênero
A nova fase de Melinda inclui um foco renovado na igualdade de gênero. A Pivotal Ventures, criada em dois mil e quinze, já investiu recursos significativos na expansão do acesso à contracepção e na promoção de soluções que atendam às necessidades das mulheres. Ela destacou a importância de envolver pessoas com conhecimento local para garantir que as soluções sejam viáveis e eficazes.
Melinda também mencionou os desafios enfrentados em projetos anteriores, como a construção de banheiros comunitários na Índia que não eram utilizados devido a questões de segurança. “É fácil esquecer como a situação parecia desesperadora por volta do ano 2000”, afirmou, referindo-se aos avanços na luta contra doenças como malária e HIV.
A nova abordagem de Melinda busca não apenas impactar vidas diretamente, mas também criar ciclos virtuosos que beneficiem comunidades inteiras. “Para mim, a maior medida de sucesso seria se, muito tempo depois do fechamento da fundação, alguém estivesse vivendo uma vida diferente porque nós existimos”, concluiu.
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