Política

Trump acelera ações para conter carpas asiáticas e proteger os Grandes Lagos

Trump pressiona Illinois a acelerar barreiras contra carpas asiáticas, ameaçando ecossistemas e economia dos Grandes Lagos.

Homem carrega carpa asiática em Kentucky, Estados Unidos; algumas espécies da "família" podem pesar até 40 quilos e são consideradas ameaças ambientais no país (Foto: Kentucky Department of Fish and Wildlife Resources)

Homem carrega carpa asiática em Kentucky, Estados Unidos; algumas espécies da "família" podem pesar até 40 quilos e são consideradas ameaças ambientais no país (Foto: Kentucky Department of Fish and Wildlife Resources)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um memorando para acelerar as ações contra as carpas asiáticas nos Grandes Lagos. O documento, divulgado pela Casa Branca, exige que o estado de Illinois adquira terras até julho e agilize permissões para a construção de barreiras. Essa medida visa proteger o sistema de água doce, considerado fundamental para o país.

As carpas asiáticas foram introduzidas nos anos 1970 para limpar tanques, mas se tornaram uma ameaça ecológica. Elas competem com peixes nativos e afetam a qualidade da água. Se não forem contidas, podem prejudicar espécies como o walleye e o yellow perch, impactando a economia e o ecossistema local. O projeto Brandon Road Interbasin, que conta com apoio federal, é essencial para a preservação da pesca e do turismo na região.

O governo dos EUA destinou US$ 274 milhões para a construção do sistema de barreiras em colaboração com Illinois e Michigan. No entanto, o avanço do projeto enfrenta atrasos devido à falta de ação do governador de Illinois, J.B. Pritzker, que adiou a aquisição das terras necessárias. O memorando de Trump também determina que o governo federal agilize processos relacionados a licenças ambientais e infraestrutura.

As carpas asiáticas, incluindo as espécies carpa preta, carpa capim, carpa prateada e carpa cabeça-grande, causam desequilíbrio ecológico. A carpa preta consome moluscos nativos, enquanto a carpa capim devora plantas aquáticas. As carpas prateada e cabeça-grande filtram plâncton, competindo com larvas de peixes nativos por alimento. Em 2014, Chicago considerou bloquear canais para evitar a proliferação das carpas, e em 2019, autoridades do Kentucky utilizaram barcos para eletrocutar os peixes como medida de controle.

O Canadá também vê as carpas asiáticas como uma ameaça e realiza ações de bloqueio. Em 2022, Illinois lançou uma campanha para mudar o nome da carpa asiática para "Copi", incentivando o consumo do peixe e buscando reduzir sua população nos rios e lagos.

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