14 de mai 2025
Familiares de Ovidio Guzmán cruzam a fronteira dos EUA em meio a negociações judiciais
Família de Ovidio Guzmán cruza a fronteira dos EUA em meio a negociações com autoridades, enquanto ele se prepara para se declarar culpado.
Claudia Sheinbaum e Omar García Harfuch na Cidade do México, em março de 2025. (Foto: Moisés Pablo Nava/Cuartoscuro)
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O filho de Joaquín "El Chapo" Guzmán, Ovidio Guzmán, foi extraditado para os Estados Unidos em setembro de 2023, enfrentando acusações de tráfico de drogas, incluindo fentanilo. Recentemente, dezessete familiares de Ovidio cruzaram a fronteira para os EUA, possivelmente como parte de um acordo de negociação entre ele e as autoridades americanas. Ovidio se prepara para se declarar culpado.
O secretário de Segurança e Proteção Cidadã do México, Omar García Harfuch, confirmou que a saída dos familiares está relacionada a um processo de negociação. Ele destacou que Ovidio foi detido por autoridades mexicanas em janeiro de 2023, em uma operação que resultou em 29 mortes, incluindo a de militares. Harfuch afirmou que a movimentação da família é uma consequência clara das negociações com o Departamento de Justiça dos EUA.
A mãe de Ovidio, Griselda López, e outros parentes foram vistos em cruzamentos de fronteira na Califórnia. Apesar da confirmação de Harfuch, o governo mexicano, incluindo a presidente Claudia Sheinbaum, não se manifestou oficialmente sobre o assunto. A situação levanta questões sobre a relação entre os dois países, especialmente em um contexto de crescente pressão dos EUA para combater o tráfico de fentanilo.
Ovidio Guzmán, um dos principais traficantes de fentanilo, aceitou um acordo para se declarar culpado em troca de informações sobre o Cartel de Sinaloa. A situação se complica ainda mais com a captura de Ismael "El Mayo" Zambada, um dos líderes do cartel, que ocorreu em julho de 2024. A relação entre os irmãos Guzmán e Zambada se deteriorou, resultando em uma guerra interna no cartel.
As negociações em torno de Ovidio e a movimentação de sua família refletem a complexidade das relações entre o México e os EUA no combate ao narcotráfico. O futuro do Cartel de Sinaloa continua incerto, enquanto as autoridades buscam informações cruciais para desmantelar a organização criminosa.
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