12 de mai 2025
Trump assina ordem para reduzir preços de medicamentos nos EUA, mas especialistas duvidam da eficácia
Trump assina ordem para reduzir preços de medicamentos nos EUA, mas especialistas duvidam da eficácia e implementação da medida.
Trump promete 'equalizar' preços de medicamentos entre os Estados Unidos e outros países (Foto: Getty Images)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta segunda-feira, com o objetivo de reduzir os preços dos medicamentos no país. A medida visa vincular os preços dos remédios nos EUA aos de outras nações desenvolvidas, prometendo reduções significativas. Trump afirmou que os preços poderiam cair entre 30% e 80% quase imediatamente.
A nova política, chamada de "most favored nation" (nação mais favorecida), busca igualar os preços dos medicamentos nos EUA aos mais baixos praticados em outros países. No entanto, especialistas questionam a eficácia e a implementação da medida, destacando a complexidade do sistema de saúde americano, que inclui um grande setor privado e programas públicos como o Medicare e Medicaid.
Durante o anúncio, o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., ressaltou que a questão dos altos preços dos medicamentos é uma preocupação bipartidária. Trump atribuiu a falta de progresso anterior à forte influência do lobby farmacêutico. Ele declarou que os EUA não devem mais subsidiar a saúde de outros países.
A ordem também propõe que as empresas farmacêuticas vendam mais produtos diretamente aos consumidores, eliminando intermediários. Contudo, a falta de detalhes sobre quais medicamentos serão afetados e como a ordem será aplicada gera incertezas. A indústria farmacêutica já se manifestou contra a medida, afirmando que isso pode prejudicar a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos.
Analistas do mercado financeiro mostraram-se céticos em relação ao impacto imediato da ordem, com ações de grandes farmacêuticas apresentando recuperação rápida após a divulgação. A implementação da política pode enfrentar desafios legais e requerer aprovação do Congresso, o que torna o futuro da medida incerto.
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