14 de mai 2025
A deterioração física de Biden gera polêmica em novo livro sobre sua reeleição
A deterioração da saúde de Joe Biden é tema de um novo livro, revelando discussões sobre sua capacidade de governar e a reação de aliados.
O ator americano George Clooney, homenageado no Kennedy Center, chega a uma recepção para os homenageados no East Room da Casa Branca, em Washington, DC, em 4 de dezembro de 2022 (Foto: Saul Loeb/AFP)
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrenta críticas sobre sua saúde e capacidade de governar durante sua campanha de reeleição em 2024. Um novo livro, intitulado "Original Sin: President Biden’s Decline, Its Cover-Up, and His Disastrous Choice to Run Again", revela que assessores discutiram a possibilidade de colocá-lo em uma cadeira de rodas devido ao seu declínio físico. O livro, escrito por Jake Tapper e Alex Thompson, será lançado em 20 de maio.
O texto, baseado em mais de duzentas entrevistas, destaca que, em 2023 e 2024, a interação de Biden com membros de seu gabinete diminuiu significativamente. Um secretário afirmou que a equipe interna do presidente estava tão restrita que ele não tinha acesso direto a informações importantes. "Sim, o presidente está 'tomando as decisões', mas se o círculo interno está moldando isso, é realmente uma decisão?", questionou o secretário.
Além disso, o livro menciona que Biden não reconheceu o ator George Clooney durante um evento em junho de 2024, o que levantou preocupações sobre sua saúde mental. Clooney, que era um dos principais arrecadadores de fundos para os democratas, ficou chocado com a aparência do presidente e chegou a escrever um artigo pedindo que Biden abandonasse a corrida pela reeleição.
Declínio Físico e Mental
Os autores relatam que Biden apresentava sinais de deterioração física, como uma marcha hesitante, e que seus assessores estavam preocupados com a possibilidade de que ele precisasse de uma cadeira de rodas. "Se ele tivesse uma queda grave, uma cadeira de rodas poderia ser necessária", afirmou o médico pessoal de Biden. A equipe também buscou minimizar a exposição do presidente a situações que poderiam evidenciar seu estado.
Em resposta às alegações do livro, um porta-voz de Biden defendeu sua eficácia como presidente, afirmando que "evidências de envelhecimento não são evidências de incapacidade mental". O porta-voz ainda destacou que Biden foi um presidente "muito eficaz" e que não houve momentos em que ele não pudesse desempenhar suas funções.
O livro também revela que, após um debate desastroso contra Donald Trump, Biden decidiu encerrar sua campanha, o que deixou a vice-presidente Kamala Harris com pouco tempo para se preparar para a eleição. A obra promete reacender debates sobre a estratégia do Partido Democrata e as decisões tomadas durante a campanha de 2024.
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