Política

Hugo Motta destaca necessidade de compensação justa na reforma do Imposto de Renda

Debate sobre a reforma do Imposto de Renda se estenderá pelo primeiro semestre; presidente da Câmara destaca necessidade de compensação justa.

Motta afirmou que as tarifas de Trump obrigam o Brasil a ser "ainda mais eficiente para enfrentar a instabilidade" (Foto: Kayo Magalhães/Agência Câmara)

Motta afirmou que as tarifas de Trump obrigam o Brasil a ser "ainda mais eficiente para enfrentar a instabilidade" (Foto: Kayo Magalhães/Agência Câmara)

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou que o debate sobre a ampliação da isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil se estenderá pelo primeiro semestre de 2025. Motta destacou que o principal desafio é encontrar uma “compensação justa” que não prejudique o crescimento econômico do Brasil.

Durante sua participação no Lide Brazil Investment Forum 2025, em Nova York, Motta enfatizou a importância de um ambiente político pacificado para avançar em pautas econômicas. Ele afirmou que a reforma, proposta pelo governo em novembro do ano passado, não deve ser votada antes do segundo semestre, considerando que o Congresso fará alterações no projeto.

A equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sugere que a isenção para rendimentos até R$ 5 mil seja compensada com uma alíquota mínima de 10% sobre a renda de quem ganha acima de R$ 50 mil mensais. Motta também mencionou a necessidade de discutir a eficiência da máquina pública e a alta carga de isenções fiscais, que considera “muito pesada”.

Desafios e Oportunidades

Motta ressaltou que o crescimento econômico do país depende de um esforço significativo em recursos públicos e que é necessário alinhar esse crescimento à responsabilidade fiscal. Ele defendeu uma “legislação alternativa” para enfrentar a informalidade no mercado de trabalho, visando facilitar as condições para micro e pequenos empreendedores.

Além disso, o presidente da Câmara destacou a importância de projetos que promovam a segurança jurídica e estimulem investimentos em infraestrutura. Ele pediu que as discussões sobre a eleição de 2026 sejam adiadas para focar em questões atuais que impactam a economia.

Motta concluiu que o Brasil precisa ser “ainda mais eficiente” para enfrentar a instabilidade externa e aproveitar oportunidades, especialmente no contexto ambiental e no agronegócio, mencionando a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 como uma chance de destacar a relevância do setor para a economia.

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