16 de mai 2025


Lula busca apoio da China para regulamentar redes sociais e gera desconfiança no Congresso
Lula busca apoio da China para regulamentar redes sociais, mas gera desconfiança no Congresso e críticas sobre intervenção externa.
Foto:Reprodução
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou que solicitou ao líder chinês, Xi Jinping, o envio de um especialista ao Brasil para discutir a regulamentação das redes sociais, especialmente o TikTok. O pedido gerou desconfiança entre congressistas e críticas sobre a possível intervenção externa em assuntos legislativos nacionais.
A conversa entre Lula e Xi ocorreu durante um jantar em Pequim, onde o presidente brasileiro expressou preocupações sobre os conteúdos disseminados nas redes sociais. Lula afirmou que o Brasil tem o direito de regulamentar essas plataformas e até de banir o TikTok, se necessário. A resposta de Xi foi positiva, indicando que o Brasil possui autonomia para tratar do assunto.
A iniciativa de Lula, no entanto, não foi bem recebida no Congresso. A aproximação com o governo chinês reacendeu temores sobre a liberdade de expressão e a possibilidade de censura. O episódio também trouxe à tona a história do Partido dos Trabalhadores, que já havia tentado regulamentar as mídias durante os governos anteriores de Lula e Dilma Rousseff.
A primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, também participou da conversa e mencionou casos de riscos associados ao TikTok, incluindo um incidente trágico envolvendo uma criança. O vazamento das informações sobre a reunião gerou desconforto no governo, com Lula reclamando da falta de confidencialidade.
O TikTok, por sua vez, se manifestou, afirmando estar aberto ao diálogo com o governo brasileiro. A empresa enviou uma carta ao Itamaraty, destacando sua disposição para discutir sua atuação no país. O chanceler Mauro Vieira já foi informado sobre a comunicação da rede social.
A situação atual levanta questões sobre a necessidade de uma legislação clara e eficaz para regular as redes sociais no Brasil, sem comprometer a liberdade de expressão. O debate sobre a regulação das plataformas digitais continua em pauta, mas a confiança entre os legisladores parece abalada.
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