16 de mai 2025




Governo Lula avalia estratégias para enfrentar CPMI do INSS e responsabilizar Bolsonaro
Governo Lula muda estratégia e não se opõe mais à CPMI do INSS, que investiga fraudes iniciadas na gestão Bolsonaro.
Foto:Reprodução
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não se opor à instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão foi tomada após reuniões entre a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que confirmou a inevitabilidade da comissão.
A CPMI foi proposta por parlamentares e já conta com o número necessário de assinaturas para sua instalação. O requerimento será lido em sessão conjunta do Congresso Nacional marcada para 27 de maio. O governo, que inicialmente resistia à criação da comissão, agora busca uma estratégia para influenciar a composição e garantir que a investigação inclua irregularidades ocorridas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O escândalo de fraudes no INSS envolve descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, com indícios de que as irregularidades começaram em 2019. O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), e o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), manifestaram apoio à CPMI, destacando a importância de investigar as ações do governo anterior.
A instalação da CPMI é vista como uma oportunidade para o governo Lula se distanciar das fraudes e responsabilizar a gestão anterior. A composição da comissão deve considerar o tamanho das bancadas, permitindo que os governistas escolham a presidência e a relatoria. A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) é um dos nomes cogitados para a relatoria, embora sua agenda possa ser um obstáculo.
O governo também está ciente de que a CPMI pode trazer à tona informações sensíveis e comprometer investigações em andamento pela Polícia Federal. A expectativa é que a comissão ajude a esclarecer os desvios bilionários e a responsabilidade sobre as fraudes, que têm gerado um intenso debate político no país.
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