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Lula retorna de viagem internacional enfrentando crise no INSS e conflitos internos

Lula enfrenta crise interna após escândalo de descontos ilegais no INSS e tensões com ministros, enquanto CPMI pode intensificar a pressão no Congresso.

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De volta de viagens internacionais, o presidente Lula (PT) enfrenta uma crise interna relacionada a um escândalo de descontos ilegais em aposentadorias no INSS. A possibilidade de instalação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) no Congresso intensifica os atritos em sua base de apoio. O governo, que já luta para reverter a queda de popularidade, vê a oposição usar esses episódios para criticar a gestão.

Durante sua recente viagem à China, Lula expressou descontentamento com o vazamento de uma conversa privada que teve com o líder chinês, Xi Jinping, sobre a rede social TikTok. O presidente ficou irritado com a divulgação e criticou publicamente o ocorrido, o que gerou tensões, especialmente com o ministro Rui Costa. Informações indicam que Lula proibiu autoridades de descerem do avião em uma parada na Rússia, demonstrando um clima de desconfiança entre os membros de sua comitiva.

Além do vazamento, Rui Costa e o ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Vinicius de Carvalho, divergiram publicamente sobre o escândalo do INSS. Carvalho se defendeu de críticas, afirmando que o governo foi informado sobre as irregularidades durante as investigações. A situação gerou descontentamento entre os integrantes do governo, que temem que esses conflitos aumentem o desgaste da imagem do Executivo.

Pressão no Congresso

A instalação da CPMI é vista com preocupação pelo governo, que teme uma investigação influenciada pela oposição. Aliados de Lula discutem estratégias para minimizar os danos, incluindo a proposta de ampliar a investigação para incluir a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Em reunião no Palácio do Planalto, Lula e ministros discutiram a situação, buscando uma postura ativa para conter os atritos internos.

Com a pressão crescente, o governo enfrenta críticas sobre a falta de propostas e a paralisação de projetos prioritários, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000. A narrativa do governo tem sido a de que as ilegalidades começaram em gestões anteriores, mas foram expostas sob sua administração. Essa abordagem será utilizada caso a CPMI seja instalada, com a intenção de confrontar a oposição.

A situação também reflete uma perda de capacidade do Executivo em dialogar com o centrão, especialmente com a possível nomeação do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) para a Secretaria-Geral da Presidência. Essa movimentação é vista como um aceno à esquerda, aumentando a pressão sobre os partidos aliados e complicando ainda mais a relação do governo com sua base.

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