20 de mai 2025

Governo e oposição discutem divisão de comando na CPI do INSS
Governo e oposição disputam controle da CPMI proposta após os eventos de 8 de Janeiro; leitura do requerimento é o próximo passo.
Foto:Reprodução
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A criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), proposta pela deputada Coronel Fernanda e pela senadora Damares Alves, surge após os eventos de 8 de Janeiro, intensificando a disputa entre governo e oposição. O governo, que inicialmente se opôs à CPMI, agora busca controlar a narrativa, discutindo a presidência e a relatoria da comissão.
Internamente, aliados do governo e opositores debatem quem ocupará os cargos de comando. A deputada Tabata Amaral é cotada para a relatoria, enquanto outros defendem que o governo deve assumir a presidência, possivelmente com um representante do Senado. A configuração da CPMI deve seguir a tradição da casa, que alterna os papéis entre deputados e senadores.
A instalação da CPMI ainda depende da leitura do requerimento pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre. Apesar da coleta de assinaturas já ter sido concluída, a leitura em plenário é um passo necessário. Senadores acreditam que a leitura será inevitável, especialmente após o apoio do PT no Senado.
A CPMI será composta por 16 senadores titulares e suplentes, além de 16 deputados titulares e suplentes, com as vagas distribuídas proporcionalmente entre os partidos. A última CPI, que investigou os eventos de 8 de Janeiro, teve uma divisão similar de cargos, com a presidência a cargo do deputado Arthur Maia e a relatoria da senadora Eliziane Gama. A expectativa é que a composição do novo colegiado siga um padrão semelhante, mas com um foco renovado nas apurações relacionadas ao INSS.
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