20 de mai 2025
Lula é convidado a participar de plebiscito sobre jornada de trabalho e impostos
Plebiscito popular sobre jornada de trabalho e Imposto de Renda contará com votação de Lula em ato público. Participe entre julho e setembro.
O ministro Márcio Macedo durante evento realizado pelo MST, em São Paulo (Foto: Zanone Fraissat/ Folhapress)
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Representantes de entidades sociais e sindicais solicitaram a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no plebiscito popular sobre a redução da jornada de trabalho e a isenção do Imposto de Renda. A votação ocorrerá de 1º de julho a 7 de setembro em diversos locais e também por meio de um aplicativo.
O convite foi feito pelo ministro Márcio Macêdo durante uma reunião no Palácio do Planalto, que contou com a presença de representantes dos ministérios da Fazenda, Relações Institucionais e Trabalho. Igor Felippe Santos, da coordenação do plebiscito, afirmou que a participação de Lula será fundamental para impulsionar o debate na sociedade. "Queremos que ele possa fazer a votação em um grande ato público", disse.
O plebiscito terá duas perguntas principais. A primeira questiona se o eleitor é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6x1. A segunda pergunta aborda a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000,00, com aumento da alíquota para rendimentos superiores a R$ 50.000,00 mensais.
Logística da Votação
A votação será realizada em cédulas em locais como sindicatos, igrejas e associações em todos os estados. Um aplicativo também será desenvolvido para facilitar a votação online. Para participar, será necessário apresentar um documento de identificação. Não há previsão de quantas pessoas devem votar, mas consultas anteriores, como a de 2002, que reuniu 10 milhões de pessoas, servem como referência.
O encontro no Palácio do Planalto incluiu representantes de entidades como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também participou, embora tenha gerado descontentamento entre outros grupos sindicais. Santos destacou que as centrais sindicais são essenciais para a organização do plebiscito.
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