Trump utiliza estratégia de (auto)destruição em massa na política atual

Donald J. Trump, em menos de 120 dias de seu retorno à presidência dos Estados Unidos, já provocou um impacto significativo na política e na economia do país. Com uma série de decretos controversos e decisões que têm gerado descontentamento, sua popularidade despencou. A administração atual é marcada por ações que muitos consideram autoritárias e prejudiciais à democracia.

Entre as medidas adotadas, destacam-se a desorganização das cadeias produtivas e a imposição de tarifas elevadas, que têm elevado os custos de fabricação e contribuído para a inflação. A política de imigração de Trump também tem gerado preocupações, especialmente em setores que dependem de mão de obra estrangeira, como construção e agropecuária. A redução da oferta de trabalhadores pode impactar negativamente o PIB nos próximos anos.

Orçamento e Saúde

O orçamento proposto pela Casa Branca é considerado fiscalmente irresponsável, com cortes em programas essenciais, como o Medicare. A proposta inclui desonerações tributárias para os mais ricos, o que pode aumentar o endividamento nacional em até US$ 4 trilhões ao longo de dez anos. A agência Moody’s já rebaixou a nota de crédito dos EUA devido a essas preocupações fiscais.

Além disso, a administração Trump tem atacado universidades e cortado verbas para pesquisas em áreas críticas, como câncer e doenças cardiovasculares. Essa abordagem pode comprometer a inovação e a atração de talentos, prejudicando o avanço tecnológico e científico do país.

Descontentamento Popular

A insatisfação com a gestão de Trump é evidente, com 55% dos eleitores desaprovando sua condução da economia. A percepção de que suas políticas não estão trazendo melhorias concretas para a vida dos cidadãos tem gerado um clima de descontentamento generalizado. O presidente, que se elegeu prometendo mudanças, enfrenta agora um cenário desafiador, onde sua capacidade de governar e unir o país está em xeque.