Sessão da Alerj nesta quarta-feira (Foto: Divulgação)

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Assembleia do Rio aprova Thiago Pampolha como conselheiro do TCE em arranjo político - Assembleia do Rio aprova Thiago Pampolha como conselheiro do TCE em arranjo político

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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quarta-feira (21), a indicação do vice-governador Thiago Pampolha (MDB) como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A votação, que contou com 57 votos a favor, cinco contra e sete abstenções, é parte de um arranjo político que visa fortalecer a posição do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), para a eleição de 2026.

A aprovação das contas do governador Cláudio Castro (PL) também foi encaminhada antes da sessão. A Comissão de Orçamento deu parecer favorável, apesar do aumento da dívida do estado. O deputado André Corrêa (PP) destacou que a segurança pública foi uma prioridade, representando 15,58% dos gastos, embora os resultados ainda não sejam satisfatórios para a população.

A indicação de Pampolha foi criticada pelos deputados do PSOL, que argumentaram que a política não deve ser criminalizada. O líder do PSOL, Yuri Moura, defendeu que a decisão não é contra Pampolha, mas sim uma questão de princípios administrativos. Os votos contrários vieram exclusivamente do PSOL, enquanto PT e PCdoB optaram pela abstenção.

Arranjos Políticos

A movimentação para a indicação de Pampolha ao TCE foi articulada para afastá-lo da linha sucessória, permitindo que Bacellar se posicione como pré-candidato ao governo. Com a saída de Castro para uma possível candidatura ao Senado, Bacellar se tornaria o próximo na linha sucessória. O novo conselheiro assume um cargo vitalício, com salário de cerca de R$ 40 mil mensais.

Além da indicação, a Alerj também aprovou a criação da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Interior, Pesca e Agricultura Familiar (Sedipaf), que visa acomodar o deputado Jair Bittencourt (PL). A medida foi uma estratégia para garantir apoio político a Bacellar em sua reeleição como presidente da Alerj.

A segurança dos ex-governadores também foi um tema abordado, com a aprovação de um projeto que garante a eles uma equipe de segurança por até oito anos. O governo afirmou que a medida não gerará custos adicionais aos cofres públicos, refletindo a necessidade de proteção em um estado com altos índices de criminalidade.

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