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Lula provoca divisão na comunidade judaica ao falar sobre 'genocídio' de Israel

Lula enfrenta polêmica após acusar Israel de genocídio em Gaza, gerando reações da comunidade judaica e tensões diplomáticas.

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A comunidade judaica no Brasil enfrenta uma polêmica após o presidente Lula afirmar que Israel comete genocídio em Gaza, matando crianças e mulheres sob o pretexto de eliminar terroristas. A declaração, feita no dia 10 de dezembro, gerou reações intensas, incluindo uma acusação de antissemitismo por parte da Confederação Israelita do Brasil (Conib).

O Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ defendeu Lula, rebatendo as acusações da Conib. Em nota, o núcleo criticou a confederação por distorcer as palavras do presidente e afirmou que a Conib não representa todos os judeus, mas apenas um setor ideológico. "A Conib produz um texto antissemita ao polarizar a comunidade judaica", destacou o comunicado.

Durante uma conversa com jornalistas na Rússia, Lula reiterou sua posição, chamando a situação em Gaza de genocídio e citando casos de ataques a hospitais que resultaram em mortes de civis. O presidente estava na Rússia a convite de Vladimir Putin para um desfile militar que comemorava a derrota dos nazistas.

A Conib, por sua vez, expressou preocupação com as declarações de Lula, afirmando que acusar judeus de matar crianças é uma forma antiga de antissemitismo. O presidente da Conib, Claudio Lottenberg, lamentou que Lula promova um discurso que pode gerar problemas para a comunidade judaica no Brasil.

Em fevereiro de 2024, Lula já havia feito comparações entre a situação dos palestinos e o Holocausto, o que levou Israel a convocar o embaixador brasileiro para um evento no Museu do Holocausto. Essa ação foi interpretada pelo Itamaraty como uma humilhação, resultando na declaração de Lula como "persona non grata" em Israel. Desde então, o Brasil retirou seu embaixador do país, e o posto permanece vago.

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