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Milei propõe medidas para restaurar a poupança e estimular a economia argentina - Milei propõe medidas para restaurar a poupança e estimular a economia argentina

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O governo argentino, sob a liderança de Javier Milei, anunciou nesta quinta-feira (22) o Plano de Reparação Histórica da Poupança Argentina. A proposta permitirá que cidadãos depositem dólares sem a necessidade de declarar a origem dos recursos, mesmo que esta seja criminosa. O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, detalhou a iniciativa, que será formalizada por meio de um decreto e, posteriormente, enviada ao Congresso para votação.

Durante uma entrevista, Milei fez declarações polêmicas sobre sonegação fiscal, afirmando que aqueles que conseguem evitar impostos são "heróis". Ele criticou os que pagam impostos, sugerindo que não têm "talento ou coragem" para escapar do sistema. O presidente comparou a sonegação à fuga de cubanos em busca de liberdade, defendendo que essa prática não é errada.

Detalhes do Plano

O plano será implementado em duas fases. A primeira fase ocorrerá por meio de um decreto presidencial, enquanto a segunda envolverá um projeto de lei. Adorni destacou que, a partir de agora, os cidadãos serão considerados inocentes até que se prove o contrário. O governo também pretende simplificar a burocracia, eliminando a necessidade de informações sobre consumo e patrimônio.

A proposta visa reintegrar entre US$ 200 bilhões e US$ 400 bilhões que estão fora do sistema financeiro argentino. A desconfiança na moeda local e experiências passadas, como o "corralito" de 2001, contribuíram para essa situação. O governo de Milei busca reverter a informalidade econômica, onde há cinco pesos na informalidade para cada peso na formalidade.

Críticas e Expectativas

Apesar das críticas da oposição sobre possíveis riscos de lavagem de dinheiro, Adorni garantiu que o governo continuará a combater crimes financeiros. A iniciativa é vista como uma tentativa de formalizar economias não declaradas, após uma proposta anterior que exigia impostos de 30% a 15% sobre valores regularizados. O governo enfrenta desafios com a escassez de dólares e a recente perda de reservas do banco central, agravada por um novo acordo com o FMI.

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