22 de mai 2025
São Paulo não assina convênio que visa combater crime organizado em combustíveis
São Paulo não se juntou ao convênio que enviaria notas fiscais de combustíveis à ANP, dificultando o combate ao crime organizado no setor.
Bombas de combustíveis em posto de São Paulo (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)
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A Secretaria da Fazenda de São Paulo não se juntou ao convênio que permite o envio de notas fiscais de combustíveis à Agência Nacional de Petróleo (ANP). A decisão, noticiada pelo Painel S.A., visa fortalecer o combate ao crime organizado no setor, onde estima-se que 12% dos postos estejam sob controle do PCC (Primeiro Comando da Capital).
São Paulo é responsável por 33% da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no Brasil, processando mais de 300 mil notas fiscais por segundo. Contudo, a necessidade de adequação dos sistemas de informática para o novo modelo de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) impossibilitou a adesão ao convênio, dificultando o rastreamento das vendas de combustíveis.
A ANP buscou alternativas após a Receita Federal recusar o fornecimento das notas fiscais de todo o país, alegando sigilo. Com o acesso às informações de ICMS, a ANP poderia rastrear não apenas o volume de vendas, mas também a destinação das cargas. A recusa de São Paulo representa um obstáculo significativo para o combate à criminalidade no setor de combustíveis.
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