22 de mai 2025

Streaming reduz exibição obrigatória em cinemas para um terço do tempo atual
Representantes de cinemas no Brasil se opõem à proposta da deputada Jandira Feghali que reduz a janela de exibição de filmes. A Aexib, que representa cinemas de pequeno e médio porte, defende um período mínimo de 180 dias, enquanto o relatório sugere apenas nove semanas. A associação argumenta que essa redução prejudica a arrecadação e favorece a pirataria, além de criar concorrência desleal com plataformas de streaming. Jack Silva, do Conselho Superior do Cinema, observou que muitos filmes são lançados apenas para evitar a classificação de "direct to video", mas logo são disponibilizados em streaming, levando espectadores a optarem por esperar pelo lançamento digital. Após a pandemia, a distribuição de filmes mudou, com lançamentos simultâneos em cinemas e plataformas digitais, resultando em queda nas vendas de ingressos e perdas financeiras para a indústria. O filme "Ainda Estou Aqui", que ficou em cartaz por 21 semanas e arrecadou R$ 118 milhões, exemplifica a importância de uma janela de exibição mais longa. A Aexib enfatiza que proteger essa janela é vital para a sustentabilidade das salas de cinema, especialmente em cidades menores. A associação também pede o retorno do Prêmio Adicional de Renda, essencial para a sobrevivência do setor. A discussão sobre a Lei Toni Venturi e a janela de exibição continua, com a Aexib buscando garantir a valorização da produção cinematográfica e a proteção dos cinemas.
Foto:Reprodução
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Representantes de salas de cinema no Brasil manifestaram descontentamento com o relatório da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) sobre o Projeto de Lei do streaming. A proposta sugere uma redução da janela de exibição de filmes, atualmente sem um tempo mínimo obrigatório em cartaz. A Aexib, associação que representa cinemas de pequeno e médio porte, defende uma janela mínima de 180 dias, enquanto o relatório propõe apenas nove semanas.
A Aexib argumenta que a diminuição da janela prejudica a arrecadação e favorece a pirataria. Jack Silva, membro do Conselho Superior do Cinema, destacou que muitos filmes são lançados nas salas apenas para evitar a classificação de "direct-to-video", mas logo são disponibilizados em plataformas de streaming. Isso resulta em uma concorrência desleal, com espectadores optando por esperar o lançamento digital.
Após a pandemia, a distribuição de filmes mudou significativamente, com muitos lançamentos ocorrendo simultaneamente em cinemas e plataformas digitais. A Aexib alerta que essa prática tem desviado a venda de ingressos e causado perdas financeiras a toda a cadeia produtiva do audiovisual. O exemplo do filme "Ainda Estou Aqui", que ficou em cartaz por 21 semanas, ilustra a importância de uma janela de exibição mais longa. O filme gerou R$ 118 milhões em bilheteira, mas a pressão do streaming levou à sua retirada das salas.
A carta da Aexib enfatiza que a proteção da janela de exibição é crucial para a sustentabilidade das salas de cinema, especialmente em cidades menores. A associação pede que a Lei Toni Venturi estabeleça uma janela mínima de 180 dias para garantir a valorização da produção cinematográfica e a proteção dos cinemas. Além disso, a Aexib solicita o retorno do Prêmio Adicional de Renda, essencial para a sobrevivência do setor.
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