Trump adota táticas autoritárias com repressão a Harvard e evento de criptomoedas

O governo Trump intensificou sua pressão sobre instituições democráticas, especialmente universidades, ao barrar a matrícula de estudantes estrangeiros na Harvard. A medida, anunciada pelo Departamento de Segurança Interna, foi justificada por alegações de que a universidade não agiu adequadamente contra o antissemitismo durante protestos recentes. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, criticou Harvard por promover um ambiente hostil e por suas práticas de diversidade.

Além disso, Trump organizou um jantar em seu campo de golfe na Virgínia, reunindo investidores de sua moeda meme, levantando preocupações sobre corrupção e acesso desigual ao poder. O evento, que inicialmente oferecia um tour privado pela Casa Branca, foi visto como uma tentativa de monetizar sua presidência. Críticos, incluindo senadores democratas, chamaram a situação de "orgia de corrupção", questionando a ética por trás da arrecadação de fundos.

A pressão sobre Harvard reflete uma estratégia mais ampla do governo, que busca deslegitimar instituições acadêmicas que desafiam sua narrativa. A universidade, que já enfrentou cortes de financiamento e ameaças à sua isenção fiscal, promete lutar contra essas ações, alegando que são ilegais e prejudiciais à sua missão acadêmica.

A situação atual destaca um padrão de comportamento autoritário, onde o presidente utiliza seu poder para atacar adversários políticos e instituições que não se alinham com sua visão. A medida contra Harvard e o jantar para investidores são exemplos claros de como a administração Trump busca consolidar seu controle e silenciar vozes dissidentes.