26 de mai 2025

Gonet é incluído em lista de possíveis sancionados por Flávio
Flávio Bolsonaro denuncia perseguição a Eduardo após inquérito da PGR. PT pede prisão preventiva do deputado, acirrando tensões políticas.
Foto:Reprodução
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a atuação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e do ministro Alexandre de Moraes, afirmando que ambos estão perseguindo seu irmão, Eduardo Bolsonaro. A declaração ocorreu após a PGR solicitar a abertura de um inquérito para investigar Eduardo, que reside nos Estados Unidos desde fevereiro.
Flávio alertou que Gonet pode ser incluído em um "rol de possíveis sancionados" pelo governo dos EUA. Ele descreveu a situação como uma "perseguição" e afirmou que a democracia no Brasil está em risco. Em suas redes sociais, Flávio disse que Gonet e Moraes estão intensificando a repressão contra Eduardo, que busca apoio internacional devido a supostas "atrocidades" cometidas por Moraes.
Eduardo, por sua vez, declarou que permanecerá fora do Brasil enquanto Moraes não for sancionado. Ele acredita que a abertura do inquérito pode acelerar as punições ao ministro do STF. O deputado criticou a decisão da PGR, afirmando que o judiciário brasileiro age conforme interesses políticos e que sua atuação é legal.
Ação do PT
O PT também se manifestou, acionando o Conselho de Ética da Câmara contra Eduardo, pedindo sua prisão preventiva. O líder do partido, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que a ação visa proteger o país de uma "agressão" e que Eduardo está conspirando contra instituições nacionais. Farias ressaltou que a pressão exercida pelo deputado sobre os ministros do STF é inaceitável.
No pedido da PGR, Gonet menciona que Eduardo tem feito postagens e declarações que intimidam autoridades e buscam obstruir investigações. Ele destacou que a ameaça de sanções dos EUA é uma forma de retaliar autoridades brasileiras, criando um ambiente de insegurança.
A possibilidade de sanções contra Moraes foi discutida na semana passada durante uma audiência no Congresso dos EUA, onde o chefe do Departamento de Estado, Marco Rubio, indicou que há "grande possibilidade" de punições. Eduardo alertou as autoridades americanas para não se envolverem, caracterizando a situação como uma "guerra particular" de Moraes.
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