26 de mai 2025
Trump assina decretos para acelerar a energia nuclear e aumentar a produção nos EUA
Trump assina decretos para quadruplicar a energia nuclear nos EUA até 2050, reduzindo regulamentações e priorizando segurança nacional.
Trump mostra um dos decretos assinados nesta sexta-feira no Salão Oval da Casa Branca. (Foto: Evan Vucci (AP/LaPresse))
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou três decretos nesta sexta-feira, com o objetivo de impulsionar a geração de energia nuclear no país. As novas normas visam aumentar a capacidade de geração de cem para quatrocentos gigawatts até 2050, além de simplificar a tramitação de permissões e reduzir exigências de segurança.
Trump justificou a iniciativa citando os recentes apagões em Espanha e Portugal, ressaltando a necessidade de uma energia mais confiável. Ele afirmou que sua administração irá reformar a Comissão Reguladora Nuclear (NRC), buscando garantir a liderança dos Estados Unidos no mercado nuclear global e criar milhares de empregos.
Atualmente, os noventa e quatro reatores nucleares do país fornecem cerca de dezenove por cento da eletricidade. O plano inclui aumentar a potência de reatores existentes e construir dez novos reatores até 2030. O secretário de Energia, Chris Wright, criticou a dependência de energias renováveis, afirmando que isso é arriscado.
Reformas e Segurança
Os decretos também conferem ao secretário de Energia a autoridade para aprovar projetos de reatores avançados, retirando essa responsabilidade da NRC. A intenção é acelerar o desenvolvimento nuclear, com um programa piloto para três novos reatores experimentais até 4 de julho de 2026.
Além disso, um dos decretos solicita à NRC que simplifique suas normas e aprove novos reatores em até dezoito meses. A proposta inclui a revisão dos limites de segurança para exposição à radiação, alegando que as normas atuais são excessivas e carecem de base científica sólida.
Trump destacou que a energia nuclear é um "setor em crescimento" e que é o momento de investir nesse tipo de energia. Ele enfatizou que as medidas visam garantir energia asegurada, confiável e acessível para a população americana.
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