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27 de mai 2025

Estudantes da PUC-SP ocupam campus em protesto contra questões sociais e raciais

Estudantes da PUC SP ocupam prédio em protesto contra racismo e precariedade, enquanto a reitoria busca diálogo após autorização judicial para reintegração.

Foto:Reprodução

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Estudantes da PUC-SP ocuparam um prédio da universidade em protesto contra racismo, assédio e precariedade. A manifestação, organizada pelo coletivo Saravá, começou na segunda-feira, 19, e incluiu barricadas feitas com carteiras para bloquear passagens.

Neste sábado, 24, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) autorizou a PUC-SP a reintegrar a posse do campus da Rua Monte Alegre, atualmente ocupado. A mantenedora, a Fundação São Paulo, afirmou que prefere resolver a situação por meio do diálogo e não pretende acionar a polícia imediatamente. A reitoria busca garantir o funcionamento da universidade e apurar danos ao patrimônio.

Os estudantes exigem melhorias estruturais, redução nas mensalidades e um posicionamento mais firme da PUC-SP contra discriminação. Em nota, a reitoria reconheceu a legitimidade das pautas, mas destacou que a ocupação está causando restrições ao direito de ir e vir de alunos e funcionários. O juiz Marcelo Augusto Oliveira, em sua decisão, ressaltou que a liberdade de manifestação não justifica a violação do direito de posse da universidade.

Situação do Restaurante Universitário

Além da ocupação, a reitoria interdita o restaurante universitário após a presença de um rato. A interdição foi uma medida de precaução, e a universidade disponibilizou salas alternativas para refeições. A vigilância sanitária e representantes da empresa responsável pelo restaurante foram convocados para uma inspeção.

Os cursos de Ciências Sociais, Serviço Social e Psicologia estão sendo impactados pela ocupação. Os estudantes relatam experiências de preconceito e descaso na instituição, incluindo um caso em que uma aluna foi acusada de roubo por uma professora, resultando em um boletim de ocorrência por injúria racial.

A PUC-SP reafirmou sua disposição para o diálogo e a busca por soluções que atendam às demandas dos alunos, enquanto a situação no campus continua a se desenvolver.

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