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A School of Visual Arts (SVA), em Nova York, tornou-se a mais recente instituição de ensino a se sindicalizar. Na semana passada, 1.200 instrutores votaram 77% a favor de se unirem ao United Auto Workers (UAW), formando o SVA Faculty United–UAW. O grupo agora busca negociar seu primeiro contrato, com foco em salários e condições de trabalho.

A votação foi realizada no dia 23 de maio e os resultados foram contabilizados pelo Labor Relations Board em Manhattan. A maioria dos professores da SVA é composta por docentes adjuntos, que enfrentam desafios como salários estagnados, cargas de trabalho excessivas e a perda de contribuições para aposentadoria. Segundo organizadores, esse modelo de trabalho tem afetado a segurança financeira e a moral dos professores.

A SVA, que atende cerca de 4.000 alunos de graduação e pós-graduação, viu sua matrícula cair 8% entre 2018 e 2022. Essa tendência de queda na matrícula também foi observada em outras escolas de arte, como o California Institute of the Arts (CalArts), que registrou uma redução de 11% entre 2019 e 2023. O sindicato agora se junta a outras instituições, como Columbia, New York University e Parsons, que também estão sob a mesma bandeira sindical.

As negociações para o novo contrato devem ocorrer durante o verão e abordarão questões como salários mínimos, limites de carga de trabalho e a reinstauração de contribuições para aposentadoria. Qualquer acordo alcançado precisará da aprovação tanto do sindicato quanto do conselho da SVA. O UAW já conta com mais de 50.000 trabalhadores acadêmicos nos Estados Unidos, buscando expandir sua presença em um setor que depende cada vez mais de mão de obra part-time.