Política

Ministra da Cultura nega uso de programa para campanhas eleitorais do PT

Ministra da Cultura nega uso de programa em campanhas eleitorais e afirma que investigações sobre aparelhamento político estão em andamento.

Margareth Menezes em audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 30. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Margareth Menezes em audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 30. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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BRASÍLIA - A ministra da Cultura, Margareth Menezes, refutou nesta quarta-feira, 30, as alegações da secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Moura, sobre o uso de programas do ministério em campanhas eleitorais. Durante audiência na Câmara, a ministra afirmou que não houve conversas sobre o uso do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC) para fins eleitorais.

A polêmica surgiu após Anne Moura ter sido gravada por um ex-aliado, onde mencionou que membros da equipe de Margareth sugeriram o uso do PNCC para apoiar candidatos nas eleições de 2024. Margareth Menezes declarou: “Não houve conversas com a secretária Roberta, muito menos com o secretário-executivo Marcio Tavares”.

Apuração de Denúncias

Margareth foi convocada para prestar esclarecimentos sobre os comitês de cultura e sua contratação para eventos de carnaval financiados por prefeituras. Os comitês, que atuam em diversos estados, são majoritariamente controlados por filiados ao PT. O PNCC visa contratar entidades culturais para promover atividades de fomento e mobilização social.

A ministra negou qualquer envolvimento partidário e afirmou que investigações estão em andamento sobre as denúncias de aparelhamento político. “Dentro do ministério, órgãos de fiscalização agem imediatamente quando surgem denúncias. Essas estão sendo apuradas”, afirmou.

Suspensão de Comitês

Recentemente, o Ministério da Cultura suspendeu o comitê de cultura do Amazonas para investigar denúncias relacionadas à ONG Instituto de Articulação de Juventude da Amazônia (Iaja), fundada por Anne Moura. A dirigente petista exerce influência significativa sobre as decisões da ONG.

Outros comitês de cultura também enfrentam questionamentos sobre sua ligação com a política. No Distrito Federal, a ONG Associação Artística Mapati, que recebeu R$ 2 milhões do ministério, foi coordenada por um membro do PT antes de sua nomeação como assessor da secretaria-executiva do ministério.

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