Política

Calçadões do centro de SP viram estacionamento devido à falta de fiscalização

Calçadões de São Paulo se tornam estacionamentos, enquanto a vereadora Renata Falzone critica a gestão por omissão nas políticas de mobilidade.

Foto:Reprodução

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O calçadão da avenida São João, em São Paulo, enfrenta sérios problemas de congestionamento devido ao estacionamento irregular de veículos. A vereadora Renata Falzone (PSB) criticou a gestão atual por permitir essa situação, que prejudica a circulação de pedestres, considerados prioritários.

Em horários de pico, o acesso ao calçadão pela rua Líbero Badaró fica congestionado, forçando os pedestres a se apertarem nos cantos. A concessionária Viva o Vale instalou um gradil para garantir um espaço mínimo para quem caminha, mas a situação se repete em outras áreas, como no largo do Paissandu e no Vale do Anhangabaú. A presença de carros estacionados e circulando em alta velocidade agrava o problema, colocando em risco a segurança de pedestres, ciclistas e skatistas.

A vereadora Falzone destaca que a atual gestão, sob o comando do prefeito Ricardo Nunes (MDB), tem falhado em priorizar a mobilidade ativa. Em fevereiro de 2023, a prefeitura chegou a propor um plano piloto para permitir o estacionamento noturno nos calçadões, mas a ideia foi rapidamente abandonada. Ela afirma que a administração prefere favorecer os veículos em vez de incentivar a circulação a pé ou de bicicleta.

Omissão nas Políticas de Mobilidade

A situação não é isolada. A Folha constatou que calçadões do centro antigo de São Paulo estão se tornando estacionamentos a céu aberto, com carros oficiais e não oficiais parados em locais como a praça Antônio Prado e as ruas 15 de Novembro e General Carneiro. Falzone considera essa prática uma omissão da prefeitura, que não fiscaliza adequadamente o trânsito e o estacionamento de veículos.

Oliver Cauã, diretor da ONG Cidadeapé, observa que a arquitetura do calçadão, após reformas, incentiva a circulação de carros. Ele ressalta que a retirada de um ponto de fiscalização da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) na esquina da rua Líbero Badaró contribui para a desordem.

A CET, em nota, informou que o Vale do Anhangabaú está sob concessão da iniciativa privada e que a gestão do espaço é responsabilidade da concessionária. A empresa afirmou que a circulação de veículos é controlada, mas não possui dados representativos sobre infrações. A CET também reconheceu que existem veículos autorizados a transitar, mas o estacionamento é proibido e a fiscalização é realizada constantemente.

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