28 de mai 2025

Grupo de apoiadores de Trump assume controle do Departamento de Estado
Nomeação de Lew Olowski no Departamento de Estado gera polêmica; politização e falta de experiência preocupam diplomatas e críticos.
Foto:Reprodução
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Houve surpresa em Washington com a nomeação de Lew Olowski como diretor-geral interino do serviço exterior dos EUA. Olowski, um funcionário de baixo escalão e ex-advogado de segurança nacional, assume um cargo tradicionalmente ocupado por diplomatas experientes. Sua nomeação é comparada a colocar um oficial militar júnior no comando do Pentágono, segundo o sindicato do serviço exterior.
A Ben Franklin Fellowship (BFF), uma rede conservadora que apoia a agenda "America First" de Donald Trump, tem promovido membros a posições seniores no Departamento de Estado. Desde a posse de Trump, 11 integrantes da BFF foram alçados a cargos de destaque, levantando preocupações sobre a politização do departamento. O presidente da BFF, Phil Linderman, afirmou que a organização visa orientar diplomatas em direção a uma diplomacia que priorize a soberania americana.
As mudanças no Departamento de Estado têm gerado críticas, especialmente entre os democratas. O deputado Gregory Meeks acusou o secretário de Estado, Marco Rubio, de substituir profissionais experientes por leais políticos. A nomeação de Olowski, que substituiu uma diplomata veterana, é vista como um exemplo claro dessa tendência. Meeks destacou que a questão não é racial, mas sim sobre a falta de experiência e integridade.
Além disso, a politização do departamento é evidenciada por outras nomeações controversas, como a de Darren Beattie, que deixou um cargo anterior após associações com nacionalistas brancos. Diplomatas veteranos expressam preocupação com a saída em massa de colegas, alarmados com a crescente influência de ideologias radicais. A Casa Branca, por sua vez, busca alinhar o Departamento de Estado aos interesses da agenda "America First", promovendo uma reestruturação sem precedentes.
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