28 de mai 2025
Republicanos minimizam impacto de proposta que pode aumentar déficit em R$ 3,8 trilhões
Republicanos contestam estimativas do CBO sobre o impacto de US$ 3,8 trilhões do projeto de lei fiscal de Trump na dívida nacional.
Foto: Reprodução
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O projeto de lei fiscal do presidente Donald Trump, que prevê um impacto de US$ 3,8 trilhões em déficits e na dívida nacional, está gerando intensos debates. Críticos, incluindo o porta-voz da Câmara, Mike Johnson, afirmam que as estimativas do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) são exageradas. Johnson declarou que as projeções são "dramaticamente superestimadas".
Stephen Moore, economista e aliado de Trump, também criticou o CBO, sugerindo que "um tabuleiro de Ouija poderia oferecer previsões mais precisas". Essas críticas surgem frequentemente em discussões sobre legislações que podem aumentar a dívida nacional. O ex-presidente da Câmara, Newt Gingrich, já havia pedido a extinção do CBO, alegando que suas análises não consideram adequadamente o crescimento econômico gerado por cortes de impostos.
Defensores do CBO
Douglas Holtz-Eakin, ex-diretor do CBO, defende a imparcialidade da instituição. Ele explica que o CBO calcula as mudanças nas receitas e despesas do governo com base em um "baseline" econômico, que é atualizado anualmente. Holtz-Eakin destaca que o CBO utiliza métodos de "dynamic scoring", que consideram como as políticas fiscais podem impactar a economia.
Holtz-Eakin também ressalta que o CBO é uma entidade não partidária, com diretores escolhidos por um processo que envolve tanto republicanos quanto democratas. Ele afirma que as críticas ao CBO geralmente surgem quando os resultados não agradam a quem os analisa.
Impacto das Projeções
O senador Ron Johnson, um republicano fiscalmente conservador, expressou sua oposição ao projeto de lei, afirmando que ele aumentará significativamente o déficit. Ele concorda com as estimativas do CBO, que variam entre US$ 3,3 trilhões e US$ 4 trilhões. A discussão sobre a precisão das estimativas do CBO continua a ser um ponto central nas negociações legislativas, refletindo a polarização política em torno da questão fiscal.
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