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MST exige demissão de Paulo Teixeira após declarações consideradas excessivas

Líderes do MST exigem a saída do ministro Paulo Teixeira, alegando descaso com a reforma agrária. O governo defende avanços em assentamentos.

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Líderes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) solicitaram a demissão do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, alegando que ele não atende às demandas do movimento. A pressão sobre o governo Lula para a substituição de Teixeira aumenta, especialmente após a insatisfação com a reforma agrária e a falta de assentamentos.

O encontro entre o presidente Lula e Teixeira com membros do MST está agendado para esta quinta-feira (29) em um assentamento no Paraná. Teixeira expressou surpresa com as críticas, afirmando que as metas de sua pasta estão sendo cumpridas. Desde o início de 2023, a relação entre o MST e o governo se tornou mais tensa, com os sem-terra exigindo mais assentamentos e um aumento no PAA (Programa de Aquisição de Alimentos).

Jaime Amorim, dirigente do MST, criticou a falta de resultados efetivos nas demandas do movimento. Ele destacou que o ministro, embora considerado um bom parlamentar, não demonstra interesse em realizar a reforma agrária. A discordância principal gira em torno da contagem de assentamentos, com o MST argumentando que apenas novos acampados deveriam ser contabilizados.

Amorim afirmou que os números apresentados pelo ministério não refletem a realidade e que a reforma agrária permanece paralisada. Teixeira, por sua vez, defende que o ritmo de novos assentamentos está dentro das promessas do governo, com 15 mil famílias assentadas até agora, em direção à meta de 30 mil para o ano.

O ministro também anunciou investimentos significativos, como R$ 1,6 bilhão em crédito para famílias assentadas e R$ 1 bilhão para o PAA. Apesar disso, o MST continua a criticar a falta de recursos e a dificuldade em avançar nas demandas por mais assentamentos e regularizações.

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