02 de jun 2025

Polícia Federal passa por intensa reestruturação com 39 trocas de comando em 2023
Mudanças na Polícia Federal refletem reestruturação sob Andrei Rodrigues, com foco em transparência e novas nomeações em diretorias e adidâncias.
Foto:Reprodução
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A Polícia Federal (PF) passou por uma reestruturação significativa desde janeiro de 2023, sob a direção de Andrei Rodrigues. Mudanças ocorreram em quase todos os postos de comando, incluindo 13 das 14 diretorias e 26 das 27 superintendências regionais. A única exceção foi a superintendência do Rio Grande do Sul, estado de origem do diretor-geral.
As substituições foram mais frequentes do que em gestões anteriores. Rodrigues promoveu 21 trocas de superintendentes regionais nos primeiros três meses de sua gestão, seguidas por outras 18. Interlocutores afirmam que as mudanças visam reestruturação interna e realocação de funções.
Recentemente, a PF anunciou novas nomeações na Diretoria de Inteligência Policial (DIP) e na Diretoria de Cooperação Internacional. O diretor da DIP, Rodrigo Morais, foi indicado para um cargo de adido em Londres, sendo substituído por Leandro Almada, que tem experiência em investigações relevantes, como o caso Marielle Franco.
Nomeações e Transparência
A atual gestão também se destaca pela transparência nas nomeações para cargos de adido no exterior. Desde o início de 2023, pelo menos 13 diretores e coordenadores foram designados para essas funções. A escolha é baseada em critérios técnicos, embora a decisão final ainda recaia sobre o diretor-geral.
A mudança na Diretoria de Cooperação Internacional, com a saída de Valdecy de Urquiza e Silva Júnior, que se tornou secretário-geral da Interpol, foi vista como um avanço para o Brasil. Felipe Tavares Seixas assumiu a diretoria, o que é considerado um marco histórico, já que a Interpol sempre teve líderes europeus ou norte-americanos.
A PF continua a passar por transformações, com possíveis novas mudanças em cargos estratégicos, como o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção, Ricardo Saadi, que enfrenta resistência para ser nomeado no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
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