Política

Luís Montenegro apresenta novo governo em Portugal com mudanças significativas nas pastas

Novo governo de Luís Montenegro mantém ministros polêmicos e reduz pastas. Oposição já articula moção de rejeição.

Luís Montenegro, após ser nomeado primeiro-ministro pelo presidente da República no dia 29 de maio. (Foto: ANTONIO COTRIM (EFE))

Luís Montenegro, após ser nomeado primeiro-ministro pelo presidente da República no dia 29 de maio. (Foto: ANTONIO COTRIM (EFE))

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O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, anunciou nesta quarta-feira, quatro de junho, a formação de seu novo governo, aceito pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa. O novo Executivo de centro-direita conta com dezesseis ministérios, uma redução em relação aos dezessete do governo anterior.

Entre as mudanças, destacam-se a fusão do Ministério da Economia e Coesão Territorial, agora sob a liderança de Manuel Castro Almeida, e a criação do Ministério da Cultura, Juventude e Esporte, chefiado por Ana Margarida Balseiro. O novo governo mantém ministros controversos, como a titular da Saúde, Ana Paula Meneses, que enfrentou críticas durante a legislatura anterior.

A posse do novo governo ocorrerá amanhã, às 18h (hora local), e a dos Secretários de Estado está agendada para sexta-feira. A composição do gabinete inclui seis mulheres e dez homens, uma mudança em relação ao governo anterior, que tinha sete ministras. A nova estrutura também traz Maria Lúcia Amaral como nova responsável pelo Ministério da Administração Interna.

Oposição e Reações

A oposição já se mobiliza, com o Partido Comunista Português planejando uma moção de rejeição ao novo governo. Apesar das críticas, a expectativa é que a moção não prospere, já que partidos como Chega e o Partido Socialista anunciaram que votarão contra. A nova composição da Assembleia da República, com uma predominância de setenta por cento de cadeiras ocupadas por partidos de direita, pode influenciar a dinâmica política.

A primeira sessão da Câmara, realizada na terça-feira, surpreendeu ao não eleger dois candidatos da ultradireita para cargos de liderança, o que gerou tensões internas no partido Chega. O presidente do grupo parlamentar do Partido Social Democrata, Hugo Soares, insinuou que a falta de apoio pode ter vindo de dentro das próprias fileiras da ultradireita.

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