Política

Trump intensifica vigilância estatal com uso de inteligência artificial nos EUA

Vigilância em massa nos EUA se intensifica sob Trump, com uso de IA para monitorar imigrantes e cidadãos sem autorização judicial.

Donald Trump e Elon Musk se dão a mão durante uma roda de imprensa na Casa Branca. (Foto: Francis Chung (ZUMA / Europa Press))

Donald Trump e Elon Musk se dão a mão durante uma roda de imprensa na Casa Branca. (Foto: Francis Chung (ZUMA / Europa Press))

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Desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca, o governo dos Estados Unidos intensificou o uso de ferramentas de vigilância baseadas em inteligência artificial (IA). Essas práticas incluem o monitoramento de redes sociais e a análise de dados pessoais, sem autorização judicial, visando principalmente imigrantes e cidadãos.

O Departamento de Segurança Nacional (DHS) confirmou o uso da ferramenta Babel X para coletar informações de redes sociais sobre viajantes. O Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) utiliza o programa SocialNet, que agrega dados de mais de duzentas fontes, incluindo plataformas como Facebook e Twitter. A vigilância se estende a manifestações contra a violência em Gaza, onde a simples atividade antisemita pode resultar na negação de asilo.

A ativista de direitos civis Esra’a Al Shafei destaca que a vigilância em massa não começou com Trump, mas suas políticas aceleraram a normalização de práticas invasivas. O governo também compra dados de corretores de dados, criando perfis detalhados de cidadãos. Além disso, o Departamento de Eficácia Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, acumula informações sensíveis de diversas agências federais.

Tecnologias de Vigilância

O DHS adquiriu licenças de softwares de espionagem, como os da Cellebrite e do NSO Group, que permitem acesso a dispositivos móveis. Essas tecnologias têm sido usadas para identificar indivíduos sem mandados, incluindo mulheres que buscam clínicas de aborto. Desde 2020, o governo federal investiu R$ 7,8 bilhões em tecnologias de imigração, colaborando com duzentas e sessenta e três empresas.

A relação entre o governo e empresas de vigilância levanta preocupações sobre a erosão dos direitos humanos. Michael De Dora, da organização Access Now, afirma que a administração de Trump prioriza a segurança nacional em detrimento de direitos fundamentais. A vigilância em massa tem impactos desproporcionais em comunidades marginalizadas, refletindo um padrão de controle que pode se expandir para outros grupos.

A situação nos Estados Unidos serve como um alerta para a Europa, onde agências como Frontex e Europol estão investindo em tecnologias semelhantes. A crescente vigilância representa uma ameaça real à privacidade e aos direitos civis, com implicações que podem afetar todos os cidadãos.

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