Política

Frente Parlamentar da Agropecuária tem apenas 20 membros de partidos de esquerda

A escassez de representantes de esquerda na Frente Parlamentar da Agropecuária desafia o diálogo com o setor, crucial para o governo Lula.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a destinação de R$ 825,7 milhões ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para fortalecer a fiscalização ambiental e combater o desmatamento ilegal na Amazônia. A medida foi divulgada no dia três de outubro e visa o projeto FortFisc, que busca aumentar a eficácia na proteção da floresta.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), composta por 353 deputados e senadores, tem apenas 20 membros de partidos de esquerda, o que representa menos de 6% do total. Esse distanciamento histórico entre a esquerda e o agronegócio é visto como um "erro estratégico" por especialistas, que afirmam que isso prejudica o diálogo entre o governo e o setor agropecuário.

O cientista político Murilo Medeiros, da Universidade de Brasília (UnB), destaca que a falta de interlocução entre a esquerda e o agronegócio é um desafio para o governo. Ele explica que, enquanto o setor conservador abraça o agronegócio como símbolo de força econômica, a esquerda não conseguiu estabelecer uma ponte eficiente com esse setor. O deputado João Bacelar (PV-BA) ressalta que a ausência da esquerda no debate pode prejudicar a representação de pequenos e médios produtores.

Desafios e Oportunidades

A relação entre a esquerda e o agronegócio é marcada por divergências históricas. Enquanto o agronegócio prioriza a expansão e modernização, a esquerda foca em reformas agrárias e proteção ambiental. O senador Flávio Arns (PSB-PR) enfatiza a importância de cuidar e valorizar o setor agropecuário, pedindo um diálogo aberto entre governo e partidos políticos.

Lula também criticou a postura de líderes do agronegócio, que frequentemente reclamam da insuficiência de recursos liberados pelo governo. O cientista político Nauê Bernardo de Azevedo aponta que a ideologia de alguns representantes do agronegócio dificulta a participação de agentes progressistas nas discussões. A falta de diálogo e a necessidade de uma troca constante de opiniões são fundamentais para a construção de um entendimento mútuo.

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