09 de jun 2025


Castro e comandante da PM se unem a Bacellar em campanha após tragédia na Baixada
Governador e secretário da PM reconhecem falhas em operação que resultou na morte de jovem e prometem apuração transparente sobre o caso.
Foto:Reprodução
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Em meio à crise de segurança pública no Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro e o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, participaram de um evento em Belford Roxo. A ocasião, marcada pela inauguração de uma nova base policial, ocorreu após a exoneração dos comandantes do Bope e do COE, em decorrência da morte de Herus Guimarães, de 23 anos, durante uma operação em uma festa junina.
Durante o evento, Castro elogiou aliados políticos, como o senador Ciro Nogueira e Antonio Rueda, presidente do União Brasil, destacando a importância de suas contribuições para a segurança do estado. O governador também fez referência à candidatura de Rodrigo Bacellar ao governo do Rio em 2026, enfatizando a necessidade de parcerias para melhorar a segurança pública.
O coronel Menezes admitiu que houve falhas no planejamento da operação que resultou na morte de Herus. Ele ressaltou que protocolos de segurança não foram seguidos, o que levou a um impacto negativo na comunidade. Seis moradores foram baleados, e a operação foi realizada sem a devida avaliação de risco, especialmente considerando que um evento festivo estava em andamento.
A Corregedoria da PM investiga a ação, e um policial civil foi preso após disparar durante um protesto em memória de Herus. O pai da vítima, Fernando Guimarães, criticou a atuação policial, afirmando que a família estava na festa quando os agentes entraram atirando. Ele questionou a autorização para a operação e a conduta dos policiais, que, segundo ele, agiram com truculência.
Menezes afirmou que as imagens das câmeras corporais dos policiais envolvidos na operação serão entregues à Corregedoria e ao Ministério Público para esclarecer os eventos. Ele garantiu que a apuração será feita de forma transparente, sem condenações prévias. A situação continua a gerar protestos e questionamentos sobre a segurança pública no estado.
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