09 de jun 2025

Correios registram prejuízo de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025
Correios enfrentam crise financeira com prejuízo de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025, evidenciando a urgência da privatização.
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Os Correios registraram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025, mais que o dobro do valor do mesmo período do ano anterior. O resultado alarmante reflete a deterioração financeira da estatal, que já havia encerrado 2024 com um rombo de R$ 2,6 bilhões.
A situação se agrava com a queda de 12% nas vendas, que totalizaram R$ 3,9 bilhões. A redução é atribuída, em parte, à diminuição das encomendas internacionais de pequeno valor, que agora enfrentam maior tributação. Além disso, a empresa enfrenta dificuldades para competir com o setor privado, que investe em tecnologia e eficiência logística.
Aumento de Custos
Os custos operacionais também aumentaram, especialmente com a folha de pagamento, que subiu 8,7%, alcançando R$ 2,7 bilhões. Esse crescimento é impulsionado por reajustes e benefícios previstos em acordos coletivos. A gestão da empresa é criticada por não conter o aumento do quadro de pessoal, o que contribui para o déficit financeiro.
A proposta de um programa de demissões voluntárias, que visa economizar R$ 1,5 bilhão, é considerada tardia e insuficiente. O governo Lula, ao retirar os Correios do Programa Nacional de Desestatização (PND), intensificou as preocupações sobre a viabilidade da estatal.
Necessidade de Mudanças
A direção da empresa argumenta que 90% dos custos diretos estão relacionados à universalização do serviço postal. No entanto, essa justificativa não oculta a necessidade urgente de melhorias operacionais. A privatização, que foi abandonada pelo governo, poderia oferecer uma solução viável para os problemas financeiros da estatal.
A universalização dos serviços postais é importante, mas não pode justificar prejuízos bilionários que impactam o contribuinte. A continuidade da gestão atual, focada no controle político, perpetua um ciclo de déficits e caos administrativo nos Correios.
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