11 de jun 2025

Maior bancada da Câmara se alia à oposição e rejeita projetos fiscais
União Brasil e PP se aliam à oposição e dificultam a aprovação de medidas que visam substituir o aumento do IOF no governo Lula.
Presidente do União Brasil, Antonio Rueda (Foto: Renato Araújo - 29.abr.25/Divulgação Câmara dos Deputados)
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A federação entre União Brasil e PP se uniu à oposição e anunciou que não apoiará as novas medidas do governo Lula (PT) que visam substituir o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Os partidos "fecharam questão" sobre o tema, o que significa que suas bancadas na Câmara e no Senado devem votar em bloco. A medida pode resultar em punições para parlamentares que desrespeitarem a orientação.
Esse movimento do centrão complica a aprovação da medida provisória que o governo deve enviar ao Congresso ainda esta semana. As novas propostas incluem o aumento da tributação sobre bets, fintechs e alguns títulos de crédito, com o objetivo de ampliar a arrecadação.
Com 109 deputados, a união entre União Brasil e PP supera as bancadas do PL e do PT. No Senado, os dois partidos somam 14 parlamentares. Apesar de terem quatro ministérios no governo, a aliança com a oposição demonstra um descontentamento com as novas medidas. O União Brasil, presidido por Davi Alcolumbre, controla pastas importantes, como Integração e Desenvolvimento Regional, enquanto o PP lidera o Ministério do Esporte.
Senadores de partidos como PL, Republicanos, Novo e PSDB criticaram as propostas do governo, afirmando que elas "punem o crescimento e o investimento de longo prazo do país". Em resposta, a oposição sugere cortes e revisões de benefícios fiscais, com o presidente da Câmara, Hugo Motta, defendendo a necessidade de eliminar isenções fiscais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou a importância de discutir o fim dos supersalários e apresentou um pacote fiscal para substituir o aumento do IOF. As mudanças ainda precisam passar pela aprovação do Congresso, após serem chanceladas pelo presidente Lula.
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