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Motta critica pacote de Haddad e afirma que não apoia 'projeto eleitoral'

Hugo Motta critica proposta do governo de taxar aplicações isentas e alerta para resistência no Congresso. Expectativa de debate acirrado.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), manifestou forte oposição às propostas do governo federal que visam suspender o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O governo pretende taxar em 5% aplicações financeiras atualmente isentas, como LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário), o que gerou descontentamento entre os setores produtivos.

Motta afirmou que não está à frente da Câmara para apoiar "projetos eleitorais" e destacou que a proposta de aumentar a carga tributária não será bem recebida. "Apresentar ao setor produtivo qualquer solução que venha trazer aumento de impostos sem o governo apresentar o mínimo de dever de casa do ponto de vista do corte de gastos não será bem aceito", disse o presidente. Ele também ressaltou que esses títulos são fundamentais para o financiamento em um cenário de juros elevados.

Reações no Congresso

A resistência às medidas do governo se intensificou, com líderes de partidos aliados, como PP e União Brasil, anunciando oposição. O líder do PP, Doutor Luizinho, criticou a proposta, afirmando que a tributação sobre fintechs poderia prejudicar a concorrência e as opções de crédito disponíveis para a população.

Além disso, o líder do Republicanos, Gilberto Abramo, também se posicionou contra as mudanças, enfatizando que a taxação sobre LCA e LCI não terá apoio suficiente no Congresso. A insatisfação se estende ao ritmo de pagamento das emendas parlamentares, criando um clima tenso entre o governo e o Legislativo.

Expectativas Futuras

Motta já havia alertado a equipe econômica sobre a resistência que as propostas enfrentarão. Ele espera a publicação da medida provisória para debater as questões com os parlamentares. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou uma proposta de compensação de isenção do IOF, mas a expectativa é que a aprovação das novas taxas seja improvável, dada a forte oposição no Congresso.

As próximas semanas serão cruciais, com uma sessão do Congresso marcada para a próxima semana, onde vetos presidenciais poderão ser derrubados, aumentando a pressão sobre o governo.

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