Haddad comenta sobre a nomeação de Galípolo no Ministério da Fazenda

Durante um evento promovido pelo grupo Prerrogativas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, permanecerá em seu cargo, mesmo diante de questionamentos sobre uma possível candidatura à presidência. A declaração foi interpretada como um sinal de tensão na relação entre os dois.

Galípolo, que atuou como braço-direito de Haddad na Fazenda antes de sua nomeação ao Banco Central, recentemente se manifestou contra o aumento do IOF, uma medida adotada pelo governo federal para equilibrar as contas públicas. O presidente do BC afirmou que não foi informado sobre a decisão, o que gerou discordâncias entre eles.

A relação próxima entre Haddad e Galípolo, que se consolidou durante a gestão na Fazenda, agora enfrenta desafios. A discordância sobre a política fiscal e a comunicação entre as pastas pode impactar a confiança do mercado e a estabilidade econômica. A situação levanta questões sobre a autonomia do Banco Central e a influência do governo nas decisões monetárias.

O evento, que contou com a presença de empresários e advogados, destacou a importância do diálogo entre o governo e o setor privado. A continuidade de Galípolo à frente do Banco Central é vista como um fator crucial para a manutenção da confiança na política econômica do país.