18 de jun 2025


Comitiva brasileira retorna a Guarulhos após bombardeios em Israel
Comitiva brasileira enfrenta jornada de 52 horas para retornar do conflito em Israel, enquanto governo é criticado por falta de apoio.
Secretário de Segurança Pública de Niterói, Nilton Chagas, vereador do Rio Flavio Valle (PSD) e o chefe executivo do Centro de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Civitas), Davi Carreiro (Foto: Hyndara Freitas/O Globo)
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Três integrantes de uma comitiva de 12 brasileiros desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (18). O grupo, que incluía prefeitos e autoridades, retornou de Israel após os bombardeios do Irã ao país. O vereador do Rio de Janeiro, Flavio Valle (PSD), o chefe do Centro de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Segurança Pública do Rio, Davi Carreiro, e o secretário de Segurança Pública de Niterói, Gilson Chagas, enfrentaram uma jornada de mais de 52 horas.
A viagem começou com a comitiva saindo de Israel para a Jordânia, de onde seguiram para a Arábia Saudita. Valle relatou que o trecho mais tenso foi a travessia na Arábia Saudita, feita sem apoio governamental. Ele destacou que, embora houvesse acompanhamento da embaixada brasileira em Israel e na Jordânia, a equipe não teve suporte durante a passagem pela Arábia Saudita.
O governo brasileiro foi criticado pela demora em se comunicar com a comitiva. Valle afirmou que, após o domingo, o apoio foi intensificado, com o embaixador Mauro Vieira oferecendo assistência. A comitiva, que viajou a convite do governo israelense para eventos de segurança pública, ignorou recomendações do Itamaraty que desaconselhavam viagens não essenciais ao país.
Outros membros da comitiva desembarcaram em diferentes cidades, como Natal (RN) e Confins (MG). Entre os prefeitos estavam Álvaro Damião, de Belo Horizonte (MG), e Cícero Lucena, de João Pessoa (PB). O Itamaraty, em nota, reafirmou que desaconselha viagens não essenciais a Israel e acompanha a situação de brasileiros que permanecem no país, incluindo outra delegação que está impedida de deixar Israel desde o início do conflito.
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