Política

Cortes orçamentários afetam Forças Armadas e comprometem avião presidencial

Cortes de R$ 2,6 bilhões na Defesa geram crise nas Forças Armadas e afetam manutenção de aeronaves, incluindo o avião presidencial.

A imagem mostra o avião presidencial do Brasil (Foto: FAB)

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Uma reunião realizada na última quinta-feira entre o presidente da Câmara, Hugo Motta, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas expôs a insatisfação militar em relação aos cortes de R$ 2,6 bilhões no orçamento da Defesa para 2025. A situação financeira do governo levou a um cenário de improvisos, como o aluguel de peças para o avião presidencial.

Durante o encontro, os comandantes relataram a falta de recursos para a manutenção de aeronaves, incluindo o incidente com o VC-1, o avião presidencial. Em outubro do ano passado, a aeronave enfrentou uma pane logo após a decolagem do México, obrigando-a a voar em círculos por quatro horas antes de retornar ao aeroporto. O problema na turbina do avião foi solucionado com o aluguel de um equipamento, uma alternativa mais econômica em comparação à compra de um novo, que poderia custar até 20 vezes mais.

Os desafios financeiros da Defesa não se limitam apenas ao avião presidencial. A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta dificuldades para adquirir combustível e manter equipamentos operacionais. Um pedido de R$ 1 bilhão extra foi feito para suprir a falta de recursos, já que cerca de metade dos sessenta aviões Super Tucano está parada por falta de peças. A situação se agrava com a dificuldade de manter os pagamentos de contas essenciais em quartéis e bases aéreas.

O ministro José Múcio busca apoio para garantir um patamar mínimo de gastos para a Defesa, similar ao que ocorre em Saúde e Educação. A proposta de vinculação orçamentária, que destina 2% da Receita Corrente Líquida para a Defesa, já encontrou apoio na oposição, mas enfrenta resistência da equipe econômica do governo.

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