Política

EUA impõem restrição de redes sociais para concessão de visto a estudantes

Estados Unidos exigem contas de redes sociais públicas de estudantes para análise de postagens consideradas "hostis" aos valores americanos.

Formandos da turma de 2025 da Universidade Harvard durante cerimônia de graduação (Foto: Eva Claire HAMBACH / AFP)

Formandos da turma de 2025 da Universidade Harvard durante cerimônia de graduação (Foto: Eva Claire HAMBACH / AFP)

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Após quase um mês de suspensão, os Estados Unidos retomaram o processamento de vistos para estudantes nesta quarta-feira. A nova diretriz exige que os solicitantes de vistos F, M e J mantenham suas contas de redes sociais públicas, permitindo que as equipes consulares analisem postagens que possam ser consideradas "hostis" aos valores americanos.

A prática de checagem de redes sociais já existia desde 2019, mas não havia exigências claras sobre a abertura dos perfis. Agora, os funcionários consulares devem buscar indícios de hostilidade em relação à cultura, governo e princípios dos EUA. O Departamento de Estado não detalhou como esses critérios serão definidos, gerando incerteza entre estudantes e universidades.

A nova política é vista como parte de uma ofensiva mais ampla do governo Trump contra instituições de ensino superior, com o objetivo de promover uma conformidade ideológica. Críticos afirmam que essa abordagem pode sufocar a liberdade de expressão e coagir estudantes estrangeiros a se autocensurarem. Em 2023, mais de 1,3 milhão de diplomas foram emitidos para estudantes internacionais, que desempenham papéis cruciais em diversas áreas acadêmicas.

O secretário de Estado, Marco Rubio, emitiu memorandos que instruem a análise das redes sociais de requerentes de vistos, especialmente visando estudantes chineses. A Casa Branca também tentou restringir matrículas em Harvard, mas um juiz barrou a proibição. Nos últimos meses, Rubio revogou mais de 300 vistos, alegando que alguns estudantes estavam prejudicando a política externa dos EUA. A situação continua a gerar controvérsias e ações judiciais contra o governo.

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