Política

PT critica Bolsonaro durante Marcha para Jesus e levanta caso Abin sobre pastores

PT critica Bolsonaro durante a Marcha para Jesus e tenta reverter rejeição entre evangélicos com novas políticas e gestos simbólicos.

Lula em evento com evangélicos onde entregou carta com compromissos aos religiosos em São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert)

Lula em evento com evangélicos onde entregou carta com compromissos aos religiosos em São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert)

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Enquanto milhares de fiéis participavam da Marcha para Jesus em São Paulo, o Partido dos Trabalhadores (PT) intensificou sua estratégia para conquistar o eleitorado evangélico, um grupo que apresenta alta rejeição ao governo Lula. A data foi utilizada para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mencionando um inquérito da Polícia Federal sobre espionagem envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante sua gestão.

A mensagem divulgada no grupo do curso Fé e Democracia para evangélicos, promovido pela Fundação Perseu Abramo, acusou Bolsonaro de ter espionado um pastor próximo à sua família. A imagem que acompanhava a mensagem afirmava: "Bolsonaro mandou espionar o pastor da própria família". Essa referência se baseia no relatório final da Polícia Federal, que perdeu o sigilo recentemente e revelou que o pastor Josué Valandro Júnior foi alvo de um pedido de pesquisa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu à marcha, sendo representado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, que é evangélico e atua como articulador do governo com o segmento religioso. A ausência de Lula se dá em um contexto onde 66% dos evangélicos avaliam negativamente seu governo, segundo pesquisa da Quaest. Essa rejeição motivou o PT a adotar gestos simbólicos e políticas voltadas ao público evangélico.

Estratégias do Governo

O governo Lula busca reverter essa situação por meio de ações como a ampliação de benefícios às igrejas, especialmente durante a tramitação da Reforma Tributária. A proposta de estender a imunidade tributária a entidades filantrópicas ligadas a templos religiosos visa acalmar a bancada evangélica, que frequentemente critica o governo por atuar contra seus interesses.

Além disso, Lula tem ajustado seu discurso, incorporando termos como "prosperidade", que ressoam com o imaginário neopentecostal. O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, está preparando o lançamento do programa "Prospera Brasil", que visa fomentar iniciativas de empreendedorismo, dialogando com valores como independência financeira e mobilidade social, que são importantes para o público evangélico.

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