Política

Câmara aprova projeto para megacomplexo de entretenimento no Parque Olímpico

Câmara aprova projeto que viabiliza megacomplexo Imagine e garante recursos para mobilidade e proteção de clubes esportivos locais.

Cidade do Rock continua como destaque no projeto Imagine, concebido para o Parque Olímpico — Foto: Divulgação

Cidade do Rock continua como destaque no projeto Imagine, concebido para o Parque Olímpico — Foto: Divulgação

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A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou, nesta terça-feira (24), o projeto de lei 169/2024, que autoriza a Operação Urbana Consorciada do Parque do Legado Olímpico, viabilizando a construção do megacomplexo de entretenimento Imagine. A votação ocorreu com 38 votos a favor e 10 contra.

O projeto, idealizado pela Rock World, gestora do Rock in Rio, permite a transferência do potencial construtivo da área, onde seriam erguidos prédios de até 18 andares, para outras regiões da cidade, principalmente na Barra da Tijuca e nas margens da Avenida Brasil. O texto agora segue para a redação final e, em seguida, para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes, que já manifestou apoio ao projeto.

Entre as 85 emendas apresentadas, 50 foram aprovadas. Uma emenda significativa destina recursos da OUC para melhorias na mobilidade da região, atendendo às queixas de moradores sobre o trânsito caótico. O vereador Pedro Duarte (Novo) destacou que a arrecadação esperada ultrapassará R$ 100 milhões, que serão aplicados em obras viárias.

Mobilidade e Proteção de Clubes

A emenda de número 52 estabelece que, para cada metro quadrado transferido, será recolhida uma contrapartida financeira de R$ 150, destinada ao Fundo de Mobilidade Urbana Sustentável. O presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD), enfatizou que a verba será obrigatoriamente investida na região, visando mitigar o impacto no trânsito.

Outra emenda, proposta pelo vereador Rafael Aloisio Freitas (PSD), assegura que apenas 20% da estrutura dos clubes esportivos locais pode ter seu uso alterado, protegendo a finalidade desses espaços. O texto original permitia a transformação de 80%, o que poderia comprometer a identidade de clubes tradicionais como o CFZ e o Novo Rio.

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