Política

Boulos critica iFood em meio a disputas culturais antes de assumir ministério

Guilherme Boulos critica o iFood e propõe remuneração mínima para entregadores enquanto se prepara para assumir a Secretaria Geral da Presidência.

O presidente Lula e o deputado federal Guilherme Boulos (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

O presidente Lula e o deputado federal Guilherme Boulos (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

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Guilherme Boulos, deputado do PSOL, firmou um acordo para assumir a Secretaria Geral da Presidência assim que Edinho Silva assumir o comando do PT. Enquanto aguarda a transição, Boulos tem se aproximado dos entregadores de aplicativos, um grupo que o governo Lula busca conquistar.

A estratégia do deputado se divide em duas frentes. A primeira é a apresentação do projeto de lei 2479, que propõe uma remuneração mínima de R$ 10 por entrega. A segunda é uma crítica direta ao iFood, gigante do setor de delivery, através de um vídeo que circula em grupos de WhatsApp. No material, Boulos destaca a receita de R$ 7 bilhões do iFood em 2023 e critica o aumento de apenas R$ 1 para os entregadores após uma paralisação.

No vídeo, Boulos também aborda a venda do controle do iFood para o grupo sul-africano Prosus, ressaltando que a empresa, apesar de ser vista como brasileira, não está mais sob controle nacional. Ele menciona que 54% das ações da Prosus pertencem à Naspers, um conglomerado com laços históricos com o apartheid. Boulos conclui que o iFood não é mais controlado por brasileiros, mas sim por um grupo que tem um passado controverso.

O governo Lula continua a buscar formas de apoiar os trabalhadores de aplicativos, mesmo após a rejeição de uma proposta de contribuição ao INSS em 2024. Atualmente, tramita no Congresso uma medida provisória que amplia o crédito consignado para motoristas de aplicativo e mototaxistas. Além disso, o Planalto estuda criar uma linha de crédito no BNDES para a renovação da frota do setor.

Essas iniciativas refletem a crescente preferência dos brasileiros por trabalhos autônomos, com 59% da população indicando que preferem essa modalidade a empregos formais, segundo pesquisa do Datafolha. A busca por alternativas de trabalho que ofereçam mais liberdade e menos estresse tem se intensificado, especialmente entre os jovens.

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