25 de jun 2025




Deputados de SP aprovam programa social de Tarcísio e competem com Bolsa Família
Programa de superação da pobreza em São Paulo destina R$ 500 milhões e enfrenta críticas sobre eficácia e comparação com o Bolsa Família.

Governador Tarcísio de Freitas em anúncio de programa social (Foto: Pablo Jacob/Divulgação)
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O programa de superação da pobreza do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na terça-feira, 24, com 51 votos a favor e 14 contra. A proposta, que visa atender famílias em situação de vulnerabilidade, gerou intensos debates sobre seu caráter eleitoral, especialmente em comparação ao Bolsa Família.
Durante a votação, deputados do PT e PSOL expressaram desconfiança em relação ao projeto, alegando que o texto era vago em relação aos critérios de atendimento e à governança. A líder da minoria, Thainara Faria (PT), utilizou memes para destacar a comparação entre os dois programas, enfatizando a ineficácia do novo projeto. Em resposta, a base governista argumentou que a oposição estava contradizendo suas próprias posições.
O programa, anunciado há cerca de um mês, destina R$ 500 milhões para ações de assistência social, sendo R$ 150 milhões direcionados a iniciativas municipais. Ele se divide em duas trilhas: a trilha da proteção social, que oferece R$ 150 mensais a 70 mil famílias sem condições de empregabilidade, e a trilha da superação, que apoia 35 mil famílias com incentivos para capacitação e geração de emprego.
Os critérios de elegibilidade estabelecem que apenas famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo (aproximadamente R$ 759) poderão se inscrever. A primeira seleção ocorrerá em municípios com alta vulnerabilidade social e baixo PIB. O governo, que possui maioria na Alesp, enfrentou um cronograma apertado devido ao recesso parlamentar, o que acelerou a tramitação do projeto.
Parlamentares criticaram a abordagem econômica do governo, alegando que as medidas visam atacar o governo Lula sem resolver questões estruturais, como as isenções fiscais. O cenário político se intensifica com a possibilidade de Tarcísio concorrer à presidência em 2026, caso receba apoio de Jair Bolsonaro (PL).
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