Política

EUA buscam avançar em acordo para paz após trégua entre Irã e Israel em Gaza

Donald Trump afirma que um acordo para a guerra em Gaza está próximo, enquanto a violência continua a causar milhares de mortes.

Civis palestinos se amontoam em busca de alimentos e outros insumos em posto de distribuição de ajuda na região central da Faixa de Gaza (Foto: Eyad BABA / AFP)

Civis palestinos se amontoam em busca de alimentos e outros insumos em posto de distribuição de ajuda na região central da Faixa de Gaza (Foto: Eyad BABA / AFP)

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Dois dias após um cessar-fogo entre Irã e Israel, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que um acordo para a guerra em Gaza está "muito perto". A declaração foi feita em meio a um cenário crítico, onde mais de 60 palestinos foram mortos em um único dia, enquanto Israel também registrou a morte de sete soldados em um ataque atribuído ao Hamas.

Trump, antes de uma cúpula da Otan na Holanda, afirmou que "grandes progressos estão sendo feitos em Gaza". Ele mencionou que seu enviado especial, Steve Witkoff, indicou que um entendimento poderia ser alcançado em breve. No entanto, as negociações ainda não resultaram em propostas concretas. Fontes do Hamas confirmaram que as conversas se intensificaram, mas sem novas ofertas para encerrar o conflito iniciado em 7 de outubro de 2023.

Situação Atual em Gaza

Desde o início da guerra, mais de 56 mil palestinos perderam a vida. A distribuição de ajuda humanitária tem sido um ponto crítico, com a Gaza Humanitarian Foundation enfrentando resistência de outras organizações. Relatos indicam que 549 pessoas foram mortas enquanto tentavam coletar ajuda, com ataques israelenses em centros de distribuição de alimentos intensificando a crise.

A proposta atual de cessar-fogo prevê um período inicial de 60 dias, durante o qual 10 reféns seriam libertados, assim como os corpos de sequestrados que morreram. Em troca, Israel liberaria um número considerável de palestinos detidos. Contudo, o Hamas exige garantias de que as forças israelenses deixarão Gaza após o acordo, algo que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ainda não considera.

Pressão Política em Israel

A crescente pressão sobre Netanyahu, devido ao aumento das baixas israelenses, pode forçá-lo a reconsiderar sua posição. O líder de um partido ultraortodoxo em sua coalizão questionou a continuidade da guerra, enfatizando a necessidade de trazer os reféns de volta. A situação em Gaza, marcada por bombardeios intensos e escassez de alimentos, gera desespero entre a população local.

Analistas acreditam que Netanyahu tentará adiar as negociações até o próximo mês, aproveitando o recesso do Parlamento. Enquanto isso, a guerra continua a deixar um rastro de destruição e sofrimento, com a ONU relatando que 410 pessoas morreram em ataques próximos a centros de distribuição de ajuda desde o final de maio.

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