25 de jun 2025




Motta pressiona por votação do IOF e surpreende líder do PT com sua postura
Câmara dos Deputados vota hoje proposta que pode revogar aumento do IOF e incluir novas medidas sociais, desafiando expectativas do governo.

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em reunião com o colégio de líderes (Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou para hoje a votação de um projeto de decreto legislativo (PDL) que visa revogar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão surpreendeu o líder do PT, Lindbergh Farias, que criticou a falta de consulta prévia sobre a pauta.
O PDL busca derrubar o aumento do IOF, uma medida que gerou descontentamento entre os parlamentares. Motta afirmou que a votação reflete a insatisfação da Casa com a elevação do imposto, que foi considerada uma "medida infeliz". Além do PDL, a pauta inclui propostas como o uso de até R$ 15 bilhões do Fundo Social para habitação popular e isenção de Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos.
Contexto Político
A urgência para a votação do PDL foi aprovada com 346 votos a favor e 97 contra, desafiando a expectativa de que a Câmara estaria inativa devido às festividades de São João. Motta, que se reunirá com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, busca apoio para que o projeto seja aprovado rapidamente nas duas casas.
A escolha do relator do PDL, Coronel Crisóstomo (PL-RO), um dos articuladores da coleta de assinaturas para a CPI que investiga fraudes no INSS, também gerou polêmica. A decisão de Motta em pautar a votação sem consultar outros líderes reflete uma tentativa de reafirmar a autonomia da Câmara em relação ao governo.
Reações e Expectativas
Lindbergh Farias considerou a ação de Motta uma "provocação infantil" e alertou que a derrubada do decreto pode resultar em um congelamento das despesas, afetando emendas parlamentares e programas sociais. A votação de hoje pode trazer desdobramentos significativos para a relação entre o governo e o Legislativo, além de impactar a economia e a insatisfação popular em relação ao aumento do IOF.
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