Política

EUA buscam acordos com 58 países para acolher imigrantes de diversas nacionalidades

EUA pressionam 58 países a aceitarem deportados, incluindo nações em conflito e com histórico de violações de direitos humanos.

Migrantes colombianos com mãos e pés algemados fazem fila na lateral da pista do aeroporto Albrook Gelabert, na Cidade do Panamá, em 20 de agosto de 2024, antes de sua deportação (Foto: ARNULFO FRANCO/AFP)

Migrantes colombianos com mãos e pés algemados fazem fila na lateral da pista do aeroporto Albrook Gelabert, na Cidade do Panamá, em 20 de agosto de 2024, antes de sua deportação (Foto: ARNULFO FRANCO/AFP)

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Nos últimos meses, diplomatas americanos têm contatado 58 países para aceitar imigrantes deportados dos EUA, muitos dos quais não têm vínculos com essas nações. A iniciativa, impulsionada pela administração Trump, visa expandir a rede de países dispostos a receber deportados, incluindo aqueles com histórico de violações de direitos humanos.

O governo dos EUA já fez propostas a países como Angola, Mongólia e Ucrânia, com alguns, como Kosovo, concordando em receber até 50 deportados. A Costa Rica também aceitou dezenas, enquanto o Peru se recusa a aceitar deportados sem vínculos. Um telegrama de março indicava que a Casa Branca estava disposta a pagar para que países como Ruanda e Líbia recebessem deportados, mesmo em meio a conflitos.

A Suprema Corte dos EUA autorizou recentemente a expulsão de pessoas para países que não são seus, o que pode facilitar a deportação para nações em guerra, como o Sudão do Sul. A porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, afirmou que a administração está determinada a realizar deportações em massa.

Os esforços de diplomacia incluem negociações com 29 países na Europa, América Latina, África e Ásia. A maioria dessas nações enfrenta restrições de viagem aos EUA ou está sendo considerada para novas listas de proibição. A pressão para aceitar deportados é intensa, com alguns países exigindo compensações financeiras ou favores em troca.

Críticos da política de deportação afirmam que muitos deportados não cometeram crimes e que a prática ignora os riscos de direitos humanos em países que aceitam deportados. Eric Rubin, ex-diplomata, destacou que a estratégia do governo Trump visa "aterrorizar as pessoas" que estão nos EUA irregularmente, enviando uma mensagem clara sobre as consequências de permanecer no país.

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